Nos últimos dias não muito se tem dito e escrito do caso do Sargento Gomes, condenado a seis anos de prisão por sequestro de uma menor. Não há ninguém que não tenha opinião sobre o assunto, sendo que me parece que a maioria das pessoas defende a ideia de que o Sargento Gomes não deveria ter sido condenado, mas antes "condecorado" por ter ficado com uma bebé de três meses entregue pela mãe biológica e abandonada pelo pai biológico.
Do muito que tenho lido e ouvido na comunicação social, ninguém ainda se referiu a um dos aspectos que considero mais relevante: há quase seis anos atrás a jovem brasileira (mãe da criança de que hoje todos falam) viu-se a braços com uma gravidez, porventura, indesejada e, apesar de saber que não teria condições para ficar com ela, decidiu-se por continuar com essa gravidez, não tendo optado pelo aborto.
Ora, numa época em que se debate a liberalização ou não do aborto é bom que se alertem as consciências mais distraídas de que o aborto não é solução. O exemplo desta mãe que entregou a filha a um casal para adopção deve servir de alerta aos que (ainda) pensam que o direito a "mandar no seu corpo" é mais importante que o direito à vida...
A pequena Esmeralda de que hoje todos os portugueses falam apenas existe porque a mãe não se decidiu pelo aborto. De forma consciente ou não, ainda bem que assim foi! Pena é que muitas "Esmeraldas" não tenham podido vir a este mundo porque houve mulheres que optaram pelo aborto. Neste referendo, votar NÃO é dizer SIM À VIDA!!!