Hoje comemora-se, uma vez mais, o dia que lembra o combate que a sociedade tem que travar contra esse flagelo que é o HIV/SIDA. Nesta luta desigual entre uma medicina cada vez mais aprumada, mas limitada, e uma doença que contorna a possibilidade da descoberta da sua cura, torna-se imperioso e premente que os cidadãos abram os olhos para a prevenção. Dito isto, não se compreende que a Igreja Católica continue a condenar em surdina o uso do preservativo como forma de evitar a propagação do HIV/SIDA.
Neste caso, como noutros, seria bom que a Igreja Católica tivesse, pelo menos, a coragem de informar os seus seguidores que não é pecado o uso do preservativo, visto que entre os valores da defesa da fidelidade e descendência e o da promoção da vida, este deve sobrepor-se aos anteriores, por forma a que a taxa de incidência do HIV/SIDA, com risco de mortalidade, diminua consideravelmente. Seria um passo importante a dar pelas instâncias superiores da Igreja Católica e um sinal de abertura aos novos tempos...
Resta-nos o consolo de que ainda há quem, mesmo no interior da Igreja Católica, tenha o bom senso para ver esta realidade e não seguir à risca as "instruções" dos poderes superiores do catolicismo.
4 comentários:
É de lamentar que os responsável por esta religião continuem ignorando os malefícios do desaconselhamento que fazem do uso do preservativo. Tanto mais que existem fiéis que seguem à risca as suas directrizes e se resolvessem encarar como deviam o aconselhamento do uso muito provávelmente os resultados em termos de pessoas infectadas desceria considerávelmente.
Também nas minhas convicções mais profundas existem coisas que não sou capaz de compreender.
Esta é claramente uma delas.
Um Abraço.
Rui
Estou plenamente de acordo, apesar de esta atitude da igreja não ser nenhuma novidade. Se a igreja tem qualquer instinto de sobrevivência ela terá forçosamente de mudar.
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