PSD e CDS/PP têm novas lideranças e um longo e difícil caminho a percorrer no sentido de se afirmarem como rostos credíveis no panorama do centro-direita português. Tenho a firme convicção de que os novos líderes do PSD e do CDS/PP correspondem ao perfis que eram exigidos para que a oposição ao actual governo socialista seja efectiva e responsavelmente assumida.
Marques Mendes apresenta uma imagem de rigor e credibilidade, ao passo que Ribeiro e Castro, apesar de desconhecido de muita da opinião pública (o que poderá ser uma vantagem) se destaca pela sua postura conservadora, sem ser radical, e mais aberta à velha tradição centrista, de que o País carece.
Espero que esta nova frente de centro-direita saiba seguir o rumo da oposição credível e firme ao longo dos próximos quatro anos, para que em 2009 uma possível coligação PSD-CDS/PP apareça aos olhos do povo como uma realidade natural e não como uma construção artificial.
As primeiras provas de fogo serão já as próximas autárquicas, nomeadamente em Lisboa e no Porto, a que se irão juntar as presidenciais de Março de 2006. Será importante que PSD e CDS/PP se unam em torno de um mesmo objectivo. Entretanto, há que continuar a denunciar a forma silenciosa e passiva como o governo de Sócrates tem actuado e alertar o povo português para o perigo da influência do Bloco de Esquerda na desregulação de uma série de princípios que caracterizam a sociedade portuguesa: a defesa da vida, da responsabilização individual e da construção europeia...
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