Como covilhanense que sou não poderia ficar indiferente à forma como o actual Governo tem tentado confundir a opinião pública e criar conflitos entre as gentes da Beira Interior a propósito do encerramento de uma das maternidades da Beira Interior. É que se o actual Executivo quer alterar a rede de maternidade existentes no País, o que até poderá ser um objectivo razoável, já a forma como tem conduzido este processo prova a completa falta de sensibilidade do Ministro da Saúde.
Em vez de desenvolver estudos credíveis para depois auscultar as entidades representativas das populações locais e, então, decidir, este Governo optou pela estratégia da ameaça para ver qual a reacção das populações. Ora, com as gentes da Covilhã não se brinca e a resposta foi breve...
Liderada pelo Presidente da Câmara, a população covilhanense saiu à rua para dizer ao senhor Primeiro-Ministro que não faz qualquer sentido colocar a maternidade da Covilhã no conjunto de maternidades que poderão vir a encerrar. Localizada entre a Guarda e Castelo Branco, ou seja, no centro nevrálgico da região da Beira Interior e, contando com a vantagem de possuir um excelente hospital e uma Faculdade de Medicina moderna e eficiente, encerrar a maternidade da Covilhã seria seguir a política do desperdício de recursos materiais e humanos e ignorar as razões da geografia.
Sócrates irá proximamente inaugurar, na Covilhã, a moderna Faculdade de Medicina da Universidade da Beira Interior. Apesar de se considerar covilhanense, onde cresceu e se fez homem, espera-o uma população exigente e sabedora dos seus anseios.
2 comentários:
O governo "preocupado" com o despovoamento do interior, avança com o fecho de maternidades, esquadras, escolas e outros equipamentos sociais.
Sendo que alguns casos são técnicamente inviáveis, na maior parte dos casos (Covilhã, Barcelos, Elvas) é uma tremenda critinice falar em perigo para as parturientes quando todos sabemos que o ministro precisa de receitas suplementares para tapar a Despesa Publica que continua a aumentar a um ritmo de 7%/ano.
A longo prazo, Portugal estará mais pobre, mais confinado a cidades dormitórios.
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