A Educação e a Saúde são considerados como os dois sectores sociais mais importantes de um país e decisivos para "medir" o nível de desenvolvimento humano. É a ONU que o diz...
Ora, basta analisar as capas de dois dos principais jornais desta semana para avaliar o ponto de situação das principais classes profissionais que dominam a Educação e a Saúde: médicos e professores, respectivamente...
Depois de conhecidas as listas de colocação de docentes para o próximo ano lectivo, o Público fala de uns largos milhares de candidatos a professores que o não conseguem ser. Fala também de largos milhares de professores que ficaram colocados longe das suas áreas de residência, longe das suas famílias e com o "fardo" de terem de suportar despesas de alojamento e largas horas passadas nas deslocações para as escolas... Isto já para não falar do clima de "guerrilha" existente na classe dos professores...
Já o DN fala que os concursos para a colocação de médicos em muitos dos hospitais deste país, sobretudo em regiões do Interior, ficaram "desertos". Os médicos podem dar-se ao luxo de não concorrerem para certas regiões do país, porque desemprego é algo que não lhes bate à porta. E, com tantas Universidades a formarem médicos (são largas centenas aqueles que todos os anos saem das Faculdades de Medicina prontos a exercerem), nem assim Portugal consegue ter os seus hospitais públicos apetrechados do número de médicos suficientes para as necessidades do país.
1 comentário:
Então, não diz nada do zézócas?
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