segunda-feira, agosto 31, 2009

As férias acabaram e o trabalho regressou...

Começou o mês de Setembro. Sinal de fim das férias e recomeço do stress, do trabalho, das rotinas... Este ano resolvemos abdicar da praia e regressar ao Gerês, região onde já estivémos de férias noutros anos. As suas gentes são muito afáveis, mas o que mais nos atrai no Noroeste de Portugal é mesmo a natureza, rica em rios, vales, florestas, montanhas e muita sombra. Caminhos pedestres e aldeias perdidas na serra tornam o Gerês um dos locais mais idílicos para fugir ao reboliço da vida urbana. Os miúdos gostaram do contacto com a vida animal, com destaque para os garranos e apreciaram andar de barco nos belos rios do Alto Minho. Nas aldeias típicas com os seus espigueiros foram vivenciadas as tradições mais antigas. Nos muitos miradouros do alto das serras vislumbrámos paisagens belíssimas. Enfim, valeu a pena.
Agora é tempo de voltar ao trabalho. Nos próximos quatro anos vou estar numa nova escola, felizmente bem mais perto de casa. Ainda assim, terei de percorrer todos os dias 70 Kms no percurso casa-escola-casa. Bem pior está a minha esposa que ficou colocada a 70 Kms de casa. Vida de professor não é mesmo fácil!
De resto, espero que o Governo mude e que a Educação passe a ser vista pelas autoridades competentes de forma séria, rigorosa e anti-facilitista!

sexta-feira, agosto 14, 2009

A herança socrática: mais de meio milhão de desempregados

Depois de ter prometido mais 150 000 empregos, eis que Sócrates conseguiu que Portugal atingisse o meio milhão de desempregados. Isto segundo as contas do INE, porque a realidade será certamente muito pior. E porquê? Muito simples. Porque se contarmos as pessoas que já desistiram de procurar emprego, que preferem viver à custa dos rendimento mínimos, dos subsídios e dos "biscates", a acrescentar aos empregos precários e aos que foram "obrigados" a emigrar, então a verdade é que a empregabilidade em Portugal andará pelas ruas da amargura, com muito mais do que 500 000 desempregados.
Um país onde muita da função pública (nas escolas, nos hospitais, nas autarquias, etc.) aufere ordenados inferiores a 700 euros e com um sector privado (sobretudo na indústria, comércio e serviços) onde impera o salário mínimo nacional, apenas o turismo tem impedido que a crise no nosso país seja catastrófica. Durante quatro anos e meio, Sócrates apenas se preocupou em cortar nas despesas com os funcionários públicos e em multiplicar aquilo a que o povo apelida de "rebuçados" na caça ao voto: computadores à borlix, cheques-dentista, rendimentos mínimos, diplomas facilitistas, etc. E agora promete o cheque-bébé. Uma vergonha!!!