quinta-feira, outubro 22, 2009

O homem dos recordes!!!

Este país não tem mesmo solução. Pelo menos enquanto tiver José Sócrates como Primeiro-Ministro. Desde que Cavaco Silva deixou a liderança do Governo, em 1995, que Portugal se afasta das médias europeias de desenvolvimento. Nos seis anos de Governo guterrista foi um esbanjar de recursos, depois Durão e Sócrates mal tiveram tempo de arrumar a casa e veio Sócrates acabar o que Guterres tinha começado a destruir. Ou seja, nos últimos catorze anos tivemos onze anos de governo socialista com os resultados que se conhecem:
- o défice orçamental aproxima-se dos 9% do PIB;
- o desemprego já atingiu valores máximos a rondar os 9%;
- a dívida pública é enorme e atinge máximos históricos;
- o crédito mal parado não cessa de aumentar.
Sócrates é, sem dúvida, o homem dos piores recordes que um país pode ter. Ele conseguiu-o. Parabéns aos que, ainda assim, evidenciando uma ignorância atroz, votaram no homem para Primeiro-Ministro. Querem mesmo o país na "banca rota". Pode ser que o consigam, mas não à minha custa...

segunda-feira, outubro 12, 2009

Autárquicas sem surpresas e com o PSD à frente!!!

Terminaram as últimas eleições de um ciclo de três actos eleitorais seguidos. Se nas europeias, a vitória do PSD foi uma surpresa para muitos e se nas legislativas foi a ausência de uma maioria de esquerda que surpreendeu (PS e CDU não alcançaram os 116 deputados), já nas autárquicas de ontem não surgiram grandes surpresas: o PSD continua a ser o partido com a presidência da Associação Nacional de Municípios, o PS continua a ter em Lisboa e Braga os seus dois grandes bastiões autárquicos, a CDU reforça a sua posição na península de Setúbal e o CDS e BE mantêm a sua incapacidade para se destacarem a nível local.
No entanto, há que ressalvar duas questões importantes.
Nas autárquicas, salvo honrosas excepções, mais do que o partido é o candidato que conta. Veja-se o exemplo do concelho de onde sou natural: a Covilhã (para quem não sabe, aquela que já foi apelidada de Manchester Portuguesa), cidade de esquerda desde os tempos das lutas do operariado fabril, dá a sua terceira maioria absoluta consecutiva a um candidato do PSD sem grandes problemas, mostrando um cartão vermelho ao candidato rosa, apesar desta ser a terra onde Sócrates surgiu para a política.
Outra questão a destacar é o facto de Santana continuar a surpreender. Muitos eram os que pediam a "morte política" de Santana. No entanto, a vitória de António Costa foi apoiada na fuga de votos de milhares de comunistas que viraram costas ao seu candidato e votaram no PS. Santana Lopes explicou muito bem essa situação. Acredito que daqui a quatro anos teremos a vitória de Santana em Lisboa.