quinta-feira, dezembro 21, 2006

Um Feliz Natal para todos!!!

Já diz a sabedoria popular que o Natal sem crianças não tem o mesmo significado. E eu que o diga!!! Faz agora um ano que eu e a Salete estávamos à espera que a nossa princesa resolvesse deixar o ventre da mãe para nos fazer companhia. A marota resolveu-o fazer em plena noite de Consoada, na passagem de 24 para 25 de Dezembro, pouco depois da meia-noite. Foi a melhor noite de Natal que tivemos até hoje. E assistir ao nascimento da minha filhota foi a maior prenda do mundo!!!
Passados doze meses, a Diana está crescida e é a rainha da casa. Depois de termos passado o último Natal na maternidade, vai ser a primeira vez que o vamos passar juntos em casa. Com bacalhau, peru, doces e muitas prendinhas para a nossa pequenota. Afinal, 25 de Dezembro é dia de Natal, mas também o dia de aniversário da nossa Dianinha.

sábado, dezembro 16, 2006

A propósito do referendo (2)

Proponho ao leitor um pequeno exercício de imaginação. Imagine-se um aluno a ditar regras de disciplina a um professor. Imagine-se a equipa do Benfica a fazer a sua apresentação aos sócios no Estádio do Sporting. Imagine-se alguém afirmar que a Coreia do Norte é um país apologista da liberdade de expressão. Imagine-se um polícia a roubar um transeunte. E, agora, imagine-se uma organização que defende a liberalização do aborto até às 10 semanas a apresentar as suas propostas numa maternidade pública!!! Pois bem, não tem de imaginar esta última hipótese, pois aconteceu no nosso país!!!
Como é possível que numa maternidade (estabelecimento que tem como prioridade a defesa da vida) se possa fazer a apologia da morte??? Há gente com muitas responsabilidades que anda a brincar com questões muito sérias, ainda para mais quando se trata de uma instituição pública que tem como dever prioritário a defesa da vida!!!

sábado, dezembro 09, 2006

A propósito do referendo (1)

Agora que já se conhece a data do referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez é natural que aqui na blogosfera se intensifique o debate (que se espera sério e rigoroso) a propósito da questão que nos é colocada a referendar. Assim, dou início a um conjunto de artigos que amiúde e até 11 de Fevereiro próximo irei escrever sobre o assunto.
Ora, hoje aos folhear o jornal Público analisei com atenção os anúncios publicitários de duas das mais conhecidas clínicas espanholas que praticam o aborto e o que mais me surpreendeu foi a forma despudorada como a sua publicidade é feita: "tratamento voluntário da gravidez" é o que vem referido nos anúncios! Como se a gravidez fosse uma doença e a forma de a tratar (sinónimo de curar) fosse matar um ser inocente!!!
Caso o "sim" ganhe no referendo, estas e muitas outras clínicas virão para Portugal (uma até já tem abertura marcada) à procura de dinheiro fácil, fazendo do aborto indiscriminado até às 10 semanas um negócio chorudo, independentemente de haver ou não razões sérias para praticar esse acto (que apenas deveria ser praticado em casos extremos, por sinal, já contemplados pela lei em vigor).

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Recordes destes? Não, obrigado...

No dia em que, a nível mundial, se lembram as vítimas da SIDA, há um número que deve ser relembrado para vermos até que ponto é que a multiplicação de planos, projectos e medidas não passa, muitas vezes, de simples retórica e de um enumerar de ambições que em Power Point ficam muito bonitas, mas que, na prática, resultam num simples fiasco: Portugal é o país da UE com a maior taxa de infectados com o vírus HIV!!! Eis que agora surge um novo Programa Nacional de Prevenção da doença que vai vigorar até 2010. Mais um plano a juntar às centenas de planos que abundam neste país...
Aliás, é triste quando analisamos o nível de recordes que Portugal tem no conjunto dos países da UE: temos a maior taxa de infectados com o HIV, as maiores listas de espera na saúde, os maiores índices de abandono e insucesso escolar, as maiores desigualdades entre os que mais ganham e os que menos auferem, enfim, naquilo que verdadeiramente interessa para um satisfatório nível de vida da população estamos na cauda da UE.
Então no que é que somos bons? Infelizmente no supérfluo, bem evidente no facto de alguns de nós se orgulharem de termos a maior árvore de Natal da Europa, de termos feito o maior logotipo humano, de termos construído as maiores ponte e albufeira de água doce da Europa. Ah, e ainda temos o condão de nos orgulharmos de termos uma série de recordes gastronómicos, desde pães com chouriço e sopas da pedra até bolos rei e de chocolate...
Para quando os recordes naquilo que verdadeiramente interessa?