sábado, dezembro 31, 2011

Ano novo, vida nova...

Acaba 2011 e um novo ano começa com a certeza de que as dificuldades para a generalidade dos portugueses serão maiores. No entanto, a vida é muito mais do que dinheiro...

Por isso, sendo certo que a maioria de nós irá empobrecer (os funcionários públicos serão os mais afetados, com um corte de rendimentos superior a 20%) há sempre a possibilidade de olhar o futuro numa perspetiva de otimismo: paz, família, amor e saúde são riquezas que devem ser fomentadas da melhor forma possível.

Assim, desejo que o novo ano venha cheio de alegrias para todos aqueles que aqui costumam fazer uma visita. Sim, porque a felicidade não se esgota no dinheiro!!!

sábado, dezembro 17, 2011

O reforço das disciplinas nucleares

Nuno Crato prometeu e cumpriu: a proposta de revisão curricular reforça disciplinas nuclares como a História e a Geografia. Para quem vaticinava o fim da Geografia ou a fusão da História e da Geografia numa só disciplina, provou-se que melhor do que especular é esperar.
Aqui fica a proposta do Ministério da Educação para o 3º ciclo.

sexta-feira, novembro 25, 2011

Relembrar o 25 de Novembro de 1975

Ontem foi dia de greve. Muitos daqueles que não foram trabalhar deveriam hoje recordar o que significou o 25 de Novembro de 1975.

Nos noticiários televisivos de hoje pouco ou nada se falou sobre o dia em que Portugal saiu do risco de se tornar numa "trincheira comunista". Os socialistas ortodoxos, os bloquistas e os comunistas fogem deste dia como o diabo da cruz, mas haverá quem não se canse de recordar este dia. Também os manuais de História pouco falam do 25 de Novembro de 1975, mas há quem não deixe que este dia morra...

quinta-feira, novembro 24, 2011

Greve à portuguesa...

Hoje e amanhã vai-se falar muito da greve. Depois, no sábado, irá falar-se do Benfica-Sporting e na próxima semana a conversa sobre a greve terá "morrido".

Razões para a greve? Se o descontentamento for razão suficiente para fazer greve, então poderemos dizer que existem todas as razões para fazer greve... Poucos serão os que não estão descontentes coma a situação a que o país chegou e com o 2012 terrível que se antevê. Sobretudo os funcionários públicos que irão perder os dois subsídios de férias e do Natal em 2012 e 2013...

Adianta alguma coisa fazer greve? Acredito que os mais ingénuos digam que sim, mas sejamos sérios. Fazer greve apenas fará com que se fale no assunto durante um par de dias. De resto, quase que só é sentida na Função Pública, pelo que o Estado até irá poupar algum dinheiro com a greve de alguns milhares de portugueses.

De resto, seria bom que os"contestatários do costume" percebessem que o país só não está em falência técnica porque as tranches do FMI e da UE estão a entrar em Portugal. Até 2015 há que colocar as contas em ordem, reduzindo o défice orçamentar e disciplinando o país. Agradeçam aos Governos que tomaram conta do país a partir de finais dos anos 90, com destaque para o "incompetente" Sócrates. Agora poucos falam do homem que quase levou o país à bancarrota!!!

Curiosidade: o Diário Económico de hoje publica os resultados do barómetro da Marktest: Passos Coelho e o PSD sobem em termos de popularidade. Ainda há portugueses que percebem que o país tem de mudar de vida em relação ao caos que tivémos durante os últimos 12 anos!!!

quinta-feira, novembro 17, 2011

Lembrar os mais distraídos

Para quem gosta de meter no mesmo saco os Governos do PSD e do PS, aqui fica um gráfico que prova qual o Governo que quase nos levou à banca rota, ao elevar a dívida pública para uns insustentáveis 100% do PIB...
Já agora fica mais um gráfico. Este com o défice orçamental em percentagem do PIB. Veja-se o que Sócrates conseguiu a partir de 2008, com a ajuda das PPP`s.

domingo, outubro 16, 2011

Há que não esquecer!!!

Agora que os socialistas aproveitam as medidas anunciadas por Passos Coelho para criticar o actual Governo, tentando fazer esquecer as verdadeiras razões que quase levaram Portugal à falência, é tempo de relembrar alguns pormenores. Na Islândia a negligência paga-se cara; por cá a incompetência parece banal.
Deixo apenas dois episódios que convém não serem esquecidos.
Relembrem a história do negócio do lixo de Sócrates aqui...

terça-feira, setembro 13, 2011

Inevitabilidades

Muito se tem dito e escrito sobre o aumento de impostos e a redução de despesas que este Governo tem vindo a aplicar de forma sucessiva desde que tomou posse há pouco mais de dois meses. Até o novo Secretário Geral do PS vem agora queixar-se das alterações introduzidas, como se o PS não tivesse quaisquer responsabilidades no estado a que o país chegou.
Para todos aqueles que andam distraídos e que sofrem de problemas de memória deixo aqui o memorando da troika para que percebam que muitos dos cortes que têm vindo a ser aplicados aparecem nas condições que o FMI, a UE e o BCE determinaram aplicar a Portugal para que o nosso país não fosse à falência. Sim, para que não fosse à falência!!!
Convém não esquecer e recordar muito bem: Portugal está como está devido à irresponsabilidade de quem nos governou nos últimos 15 anos.

quinta-feira, julho 21, 2011

Há que pedir responsabilidades criminais pela incompetência política

Mais um exemplo da mais pura incompetência política: depois do Governo anterior ter investido (com dinheiro dos contribuintes) dezenas de milhões de euros na modernização da linha ferroviária da Beira Baixa, entre a Covilhã e a Guarda, eis que esse mesmo (des)governo de José Sócrates, já em final de mandato, propôs à "troika" o encerramento dessa linha ferroviária!!!
Das duas uma: ou a linha era inviável por ter pouca procura e era para encerrar, pelo que não se deveriam ter gasto os milhões de euros que se gastaram na sua modernização, ou então a linha tinha procura suficiente para ser viável e tinha lógica modernizá-la. Agora, o que o anterior Governo fez foi dar autorização aos responsáveis da REFER para "queimarem" dinheiro, ficando as empresas de construção a ganharem com mais um investimento sem lógica nenhuma.
E responsabilidades????
Mais uma vez, a incompetência apenas vai sair cara ao "zé povinho" e ainda há quem vá dizer que a culpa é do actual Governo.
Sócrates desapareceu de cena, mas todos os dias vêm à tona as verdades da incompetência que tomou conta de Portugal nos últimos seis anos... A última é bem conhecida: o défice do Estado continua a aumentar à custa dos contratos ruinosos assinados pelo último Governo.
Ainda tenho esperança que um Ministério Público renovado (não o actual) coloque no banco dos réus muitos dos incompetentes que nos últimos seis anos levaram Portugal à falência...

quarta-feira, junho 29, 2011

A nova equipa do Ministério da Educação

Temos Governo

Temos equipa!!!
Uma equipa que de destaca por ter pessoas que sabem do que vão tutelar. Pessoas que têm livros e artigos de opinião publicados a demonstrarem aquilo que pensam sobre as áreas que vão governar.
Destaco os casos dos novos Ministros das Finanças, da Economia, da Justiça e da Educação. Nestas quatro pastas, aquelas que considero mais importantes para que o país tenha um novo rumo em prol do crescimento e do desenvolvimento surgem pessoas que pensaram durante muitos anos os assuntos em que agora vão ter de tomar decisões.
Nas Finanças surge um Ministro que conhece o verdadeiro estado do país e que aprendeu muito no Banco de Portugal, no BCE e na UE.
Na Economia temos alguém que durante muitos anos pensou a economia portuguesa e que conhece aquilo que deve ser feito para fazer com que Portugal retome o caminho da prosperidade.
Na Justiça destaca-se alguém que sabe como funcionam os tribunais, alguém que conhece os factores que emperram a Justiça em Portugal.
Na Educação surge alguém que sempre foi contra o eduquês e que é conhecido por defender a apologia do rigor e da exigência na escola portuguesa.

sexta-feira, junho 10, 2011

António Barreto no seu melhor...

Transcrevo o discurso do sociólogo António Barreto efectuado durante as comemorações do dia de Portugal em Castelo Branco. Foi tão duro e directo nas palavras que muitos socialistas não foram capazes de o aplaudir. Sócrates ficou com as orelhas a arder...

"Nada é novo. Nunca! Já lá estivemos, já o vivemos e já conhecemos. Uma crise financeira, a falência das contas públicas, a despesa pública e privada, ambas excessivas, o desequilíbrio da balança comercial, o descontrolo da actividade do Estado, o pedido de ajuda externa, a intervenção estrangeira, a crise política e a crispação estéril dos dirigentes partidários. Portugal já passou por isso tudo. E recuperou. O nosso país pode ultrapassar, mais uma vez, as dificuldades actuais. Não é seguro que o faça. Mas é possível.
Tudo é novo. Sempre! Uma crise internacional inédita, um mundo globalizado, uma moeda comum a várias nações, um assustador défice da produção nacional, um insuportável grau de endividamento e a mais elevada taxa de desemprego da história. São factos novos que, em simultâneo, tornam tudo mais difícil, mas também podem contribuir para novas soluções. Não é certo que o novo enquadramento internacional ajude a resolver as nossas insuficiências. Mas é possível.
Novo é também o facto de alguns políticos não terem dado o exemplo do sacrifício que impõem aos cidadãos. A indisponibilidade para falarem uns com os outros, para dialogar, para encontrar denominadores comuns e chegar a compromissos contrasta com a facilidade e o oportunismo com que pedem aos cidadãos esforços excepcionais e renúncias a que muitos se recusam. A crispação política é tal que se fica com a impressão de que há partidos intrusos, ideias subversivas e opiniões condenáveis. O nosso Estado democrático, tão pesado, mas ao mesmo tempo tão frágil, refém de interesses particulares, nomeadamente partidários, parece conviver mal com a liberdade. Ora, é bom recordar que, em geral, as democracias, não são derrotadas, destroem-se a si próprias!
Há momentos, na história de um país, em que se exige uma especial relação política e afectiva entre o povo e os seus dirigentes. Em que é indispensável uma particular sintonia entre os cidadãos e os seus governantes. Em que é fundamental que haja um entendimento de princípio entre trabalhadores e patrões. Sem esta comunidade de cooperação e sem esta consciência do interesse comum nada é possível, nem sequer a liberdade.
Vivemos um desses momentos. Tudo deve ser feito para que estas condições de sobrevivência, porque é disso que se trata, estejam ao nosso alcance. Sem encenação medíocre e vazia, os políticos têm de falar uns com os outros, como alguns já não o fazem há muito. Os políticos devem respeitar os empresários e os trabalhadores, o que muitos parecem ter esquecido há algum tempo. Os políticos devem exprimir-se com verdade, princípio moral fundador da liberdade, o que infelizmente tem sido pouco habitual. Os políticos devem dar provas de honestidade e de cordialidade, condições para uma sociedade decente.
Vivemos os resultados de uma grave crise internacional. Sem dúvida. O nosso povo sofre o que outros povos, quase todos, sofrem. Com a agravante de uma crise política e institucional europeia que fere mais os países mais frágeis, como o nosso. Sentimos também, indiscutivelmente, os efeitos de longos anos de vida despreocupada e ilusória. Pagamos a factura que a miragem da abundância nos legou. Amargamos as sequelas de erros antigos que tornaram a economia portuguesa pouco competitiva e escassamente inovadora. Mas também sofremos as consequências da imprevidência das autoridades. Eis por que o apuramento de responsabilidades é indispensável, a fim de evitar novos erros.
Ao longo dos últimos meses, vivemos acontecimentos extraordinários que deixaram na população marcas de ansiedade. Uma sucessão de factos e decisões criou uma vaga de perplexidade. Há poucos dias, o povo falou. Fez a sua parte. Aos políticos cabe agora fazer a sua. Compete-lhes interpretar, não aproveitar. Exige-se-lhes que interpretem não só a expressão eleitoral do nosso povo, mas também e sobretudo os seus sentimentos e as suas aspirações. Pede-se-lhes que sejam capazes, como não o foram até agora, de dialogar e discutir entre si e de informar a população com verdade. Compete-lhes estabelecer objectivos, firmar um pacto com a sociedade, estimular o reconhecimento dos cidadãos nos seus dirigentes e orientar as energias necessárias à recuperação económica e à saúde financeira. Espera-se deles que saibam traduzir em razões públicas e conhecidas os objectivos das suas políticas. Deseja-se que percebam que vivemos um desses raros momentos históricos de aflição e de ansiedade colectiva em que é preciso estabelecer uma relação especial entre cidadãos e governantes. Os Portugueses, idosos e jovens, homens e mulheres, ricos e pobres, merecem ser tratados como cidadãos livres. Não apenas como contribuintes inesgotáveis ou eleitores resignados.É muito difícil, ao mesmo tempo, sanear as contas públicas, investir na economia e salvaguardar o Estado de protecção social. É quase impossível. Mas é possível. É muito difícil, em momentos de penúria, acudir à prioridade nacional, a reorganização da Justiça, e fazer com que os Juízes julguem prontamente, com independência, mas em obediência ao povo soberano e no respeito pelos cidadãos. É difícil. Mas é possível.
O esforço que é hoje pedido aos Portugueses é talvez ímpar na nossa história, pelo menos no último século. Por isso são necessários meios excepcionais que permitam que os cidadãos, em liberdade, saibam para quê e para quem trabalham. Sem respeito pelos empresários e pelos trabalhadores, não há saída nem solução. E sem participação dos cidadãos, nomeadamente das gerações mais novas, o esforço da comunidade nacional será inútil.
É muito difícil atrair os jovens à participação cívica e à vida política. É quase impossível. Mas é possível. Se os mais velhos perceberem que de nada serve intoxicar a juventude com as cartilhas habituais, nem acreditar que a escola a mudará, nem ainda pensar que uma imaginária "reforma de mentalidades" se encarregará disso. Se os dirigentes nacionais perceberem que são eles que estão errados, não as jovens gerações, às quais faltam oportunidades e horizontes. Se entenderem que o seu sistema político é obsoleto, que o seu sistema eleitoral é absurdo e que os seus métodos de representação estão caducos.
Como disse um grande jurista, “cada geração tem o direito de rever a Constituição”. As jovens gerações têm esse direito. Não é verdade que tudo dependa da Constituição. Nem que a sua revisão seja solução para a maior parte das nossas dificuldades. Mas a adequação, à sociedade presente, desta Constituição anacrónica, barroca e excessivamente programática afigura-se indispensável. Se tantos a invocam, se tantos a ela se referem, se tantos dela se queixam, é porque realmente está desajustada e corre o risco de ser factor de afastamento e de divisão. Ou então é letra morta, triste consolação. Uma nova Constituição, ou uma Constituição renovada, implica um novo sistema eleitoral, com o qual se estabeleçam condições de confiança, de lealdade e de responsabilidade, hoje pouco frequentes na nossa vida política. Uma nova Constituição implica um reexame das relações entre os grandes órgãos de soberania, actualmente de muito confusa configuração. Uma Constituição renovada permitirá pôr termo à permanente ameaça de governos minoritários e de Parlamentos instáveis. Uma Constituição renovada será ainda, finalmente, o ponto de partida para uma profunda reforma da Justiça portuguesa, que é actualmente uma das fontes de perigos maiores para a democracia. A liberdade necessita de Justiça, tanto quanto de eleições.Pobre país moreno e emigrante, poderás sair desta crise se souberes exigir dos teus dirigentes que falem verdade ao povo, não escondam os factos e a realidade, cumpram a sua palavra e não se percam em demagogia!
País europeu e antiquíssimo, serás capaz de te organizar para o futuro se trabalhares e fizeres sacrifícios, mas só se exigires que os teus dirigentes políticos, sociais e económicos façam o mesmo, trabalhem para o bem comum, falem uns com os outros, se entendam sobre o essencial e não tenham sempre à cabeça das prioridades os seus grupos e os seus adeptos.
País perene e errante, que viveste na Europa e fora dela, mas que à Europa regressaste, tens de te preparar para viver com metas difíceis de alcançar, apesar de assinadas pelo Estado e por três partidos, mas tens de evitar que a isso te obrigue um governo de fora.
País do sol e do Sul, tens de aprender a trabalhar melhor e a pensar mais nos teus filhos.
País desigual e contraditório, tens diante de ti a mais difícil das tarefas, a de conciliar a eficiência com a equidade, sem o que perderás a tua humanidade. Tarefa difícil. Mas possível."

segunda-feira, junho 06, 2011

A mudança!!! Finalmente...

Grande vitória!!!
Pedro Passos Coelho provou que se podem ganhar eleições a falar verdade. Durante a campanha, avisou os portugueses que as dificuldades vão aumentar e que os próximos anos vão exigir grande coragem para superar os obstáculos que nos esperam...
Sócrates perdeu, mas mesmo assim, não conseguiu admitir erros graves de governação. Escondeu-se atrás da crise internacional e agora vai tentar fazer o seu percurso sabático. A ver vamos se os processos judiciais não o vão fazer aparecer amiúde.
Paulo Portas conseguiu o que almejava: chegar ao poder. É o outro vitorioso da noite eleitoral. Pode ser que tenha aprendido com os erros que cometeu durante o Governo de Durão Barroso.
Jerónimo de Sousa representa o autêntico PCP : um partido de mero protesto e dependente do sindicalismo.
Louçã foi o segundo derrotado da noite. O Bloco já era...

quinta-feira, junho 02, 2011

Chegou a hora da verdade!!!

Depois de nos últimos 16 anos termos sido (des)governados pela incompetência socialista ao longo de mais 12 anos, chegou a hora de mostrar o cartão vermelho a Sócrates e esperar que o PS saiba fazer a limpeza no partido da mão fechada.
Passos Coelho merece vencer as eleições pela forma como nunca fugiu a qualquer pergunta ao longo desta campanha e se esforçou por esclarecer os portugueses sobre o que nos espera. Os próximos anos serão de muito rigor e esforço, fruto da incompetência socialista. Por isso, há que ter gente competente à frente do Governo.
Votar PSD constitui um autêntico dever cívico, por forma a libertar Portugal da mentira e falta de vergonha que tomou conta do país nos últimos anos...

quarta-feira, abril 06, 2011

Os coveiros de Portugal

O gráfico que aqui apresento é apenas uma pequena prova da incompetência a que Portugal esteve sujeito nos últimos quinze anos.

E recorde-se que nesta década e meia estiveram à frente do Governo de Portugal durante doze anos dois Primeiros-Ministros socialistas.
Mas, não tenhamos dúvida que os grandes coveiros de Portugal foram mesmo Sócrates e o seu Ministro das Finanças que deram cabo das contas públicas.

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Ainda não desisti...

Quando comecei este blogue, em Julho de 2003, estava no meu quarto ano como professor de Geografia. Estava deslocado em Murça e tinha muito tempo disponível: só tinha aulas à noite, em turmas do ensino recorrente. Ainda não era casado, nem tinha filhos. E só via a namorada ao fim-de-semana. Por isso, escrevia várias vezes por dia.
Depois de ter casado comecei a escrever com menos assiduidade, mas, mesmo assim, fazia um esforço por escrever uma vez por dia. Também visitava outros blogues com relativa frequência e deixava comentários sobre os assuntos que considerava mais pertinentes.
Em 2005 fui pai pela primeira vez e a partir desse ano, a frequência da minha escrita diminuiu, mas com a vinda do segundo filhote escrever um artigo por semana passou a ser uma vitória.
Actualmente, quando consigo arranjar tempo para escrever dois artigos num mês já me dou por satisfeito. A falta de tempo é desesperante para tantos compromissos: o de marido, o de pai, o de professor...
Mas, se é normal que a vida de solteiro ou de casado sem filhos nada tenha que ver com a vida de um pai de duas crianças, já não considero normal que a actividade de professor me "prenda" tanto o tempo. E o que mais me irrita é ter de gastar tanto tempo e energia com trabalho burocrático da escola: papéis, papéis, papéis. Só quem é professor percebe do que estou a falar.
Quando recordo os meus primeiros tempos de professor (há quase 15 anos) e os comparo com o que agora se passa nas escolas, a maior diferença está na falta de tempo que agora se tem para preparar aulas, tal é a energia e tempo que se gasta com burocracias...
Não se admirem se agora estiver mais dois meses sem passar por aqui. Já sabem a razão!!!