Depois do flop que constituiu a Cimeira de Lisboa, onde imperou a retórica, a falácia e a estratégia do faz-de-conta, seguiu-se a assinatura de um Tratado que nada diz aos cidadãos europeus e que, ao contrário do que afirmou Sócrates não é condição essencial para a criação de emprego ou para uma elevação considerável da qualidade de vida dos povos da UE.
Como é possível acreditar naquilo que estes eurocratas retóricos, a começar por Sócrates, nos vêm dizer? Que com o Tratado a UE fica mais forte e coesa! Que com o Tratado a igualdade entre os 27 países constitui uma realidade! Que com o Tratado se criam mais empregos! Mentiras e falácias...
Basta ter em conta que dos 27 países apenas quatro têm direito de veto em decisões tomadas em Bruxelas para percebermos que este Tratado não tem o valor que lhe querem dar os senhores de Bruxelas.
Sócrates parece querer seguir o caminho de Guterres e de Barroso e começar a fazer o necessário para daqui a uns anos conseguir um lugar numa das muitas instituições de carácter institucional que existem.
Quanto ao Tratado, muita parra e pouquíssima uva!!!
1 comentário:
Olá Pedro,
vendo o teu perfil vejo que temos muito em comum: somos professores, somos do BENFICA, somos católicos, não votámos no Sócrates.
Temos também algumas diferenças - és de geografia e de Viseu, eu de matemática e de Gaia. Tu andas no campo centro / direita, em costumava dizer que andava na esquerda... mas hoje, sinceramente, nem sei...
Temos ainda outra diferença - não estás sindicalizado e eu faço parte da Direcção da FENPROF.
Isto tudo para dizer que apesar das diferenças e das semelhanças é sempre possível encontrar pontes de entendimento e sobre o Tratado creio que, no essencial, estamos de acordo.
Mas há uma dúvida que me persegue: eu pretendo o referendo. Mas... e qual é a alternativa? O que deve escolher alguém que vote pelo não?
Um abraço,
JP
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