quarta-feira, maio 13, 2009

Política e justiça: ligações demasiado perigosas!!!

As mais recentes notícias vindas a público acerca das alegadas pressões exercidas pelo Procurador Lopes da Mota aos investigadores do caso Freeport revelam demasiadas coincidências. Ora, convenhamos que não será por acaso que Lopes da Mota terá sido secretário de Estado da Justiça do primeiro Governo de António Guterres (1996-1999), na altura em que José Sócrates era secretário de Estado do Ambiente.
Estas ligações perigosas entre a Justiça e a Política justificam que o cidadão comum desconfie daqueles que nos (des)governam e das suas relações com a Justiça. Depois queixam-se que o povo diga que a Justiça não é igual para todos. Claro que não!!!
Recordemos os episódios passados coma Justiça que mete gente da política e o que mais se vê é a palavra "absolvição". Tenho a ideia que no caso Freeport nem sequer haverá absolvição. Cá para mim não haverá sequer processo judicial...
Sócrates considera-se imparcial e completamente incapaz de exercer pressão sobre quem quer que seja. Alguém acredita mesmo nisso? Eu não me acredito. Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és! As ligações de Sócrates são perigosas e os exemplos são muitos: o caso dos resíduos da Cova da Beira, o caso das "casas licenciadas da Guarda", o caso da "licenciatura de Sócrates" e agora o caso "Freeport"...
A ideia com que se fica é que Sócrates não merece continuar a ser Primeiro-Ministro. Felizmente que o mandato deste Governo está a terminar. Esperemos é que até às eleições a verdade (finalmente) seja conhecida.

9 comentários:

daniel tecelão disse...

Então diga lá à gente,para percebermos a sua animosidade com Sócrates,quem é que gostava que fosse o próximo 1º ministro.sr professor de geografia!!!

Pedro disse...

Caro Tecelão, cada um percebe da sua área.
Eu percebo de Geografia, você percebe de tecelagem (?), Sócrates talvez perceba de engenharia civil e Ferreira Leite percebe de economia. Ora, neste momento precisamos de alguém que perceba de economia.

Paulo disse...

"Estas ligações perigosas entre a Justiça e a Política justificam que o cidadão comum desconfie daqueles que nos (des)governam e das suas relações com a Justiça."

A verdade é que o cidadão comum já "acordou" para, assim, compreender as consequências de tais relações.
Agora cada cidadão é um "polícia" atento às mais diversas «manobras» de tão perigosas relações.

Elas, infelizmente, sempre existiram embora pouco visiveis aos olhares do cidadão comuns.
Viver num Pais onde variadissimas suspeitas têm como figura principal o 1.º ministro é, para mim, sinónimo de insegurança e incerteza nacionais.

Abraço

Paulo

daniel tecelão disse...

Tenho o maior respeito pelos professores,até aqueles que não querem ser avaliados,veja bem onde chega a minha tolerância.
Já o mesmo não se pode dizer de si,com base em coisa nenhuma,tece considerações sobre o carácter de pessoas.
Uma pessoa com a sua estrura mental e moral só pode mesmo ser professor de geografia.
Não estraga nada!!!

Pedro disse...

Tecelão, se há virtude que em si não existe é a do respeito pelos professores!!! Aliás, está visto que a ideia que tem pelos professores de Geografia é como a de um grande novelo de lã muito mal urdido!!!
E que tal tecer umas ideias mais sustentadas sobre as ligações entre a política e a justiça???

daniel tecelao disse...

Julgo ter noção do que à àrea da geografia está reservada.
O que quis sublinhar,é que;nesta àrea,o professor pouca "criatividade" pode ter.
Se fosse professor de filosofia,poderia derivar sobre ética,ou tentar convencer os seus alunos de que deus existe.
Se fosse professor de sociologia poderia verter sobre os alunos que o liberalismo económico é o paraíso na terra.
Se fosse professor de história,ainda lhes contaria que Salazar foi um democrata.
Na geografia é que está bem,não estraga nada!!!

Anónimo disse...

Geografia é a área dos medíocres. Desculpe lá o Sr. Professor.
Quem é inteligente e tira uma média razoável, escolhe outra coisa. Tira um curso de jeito!

Paula Gomes, Sintra

Pedro disse...

Como eu gosto que eles tenham inveja dos que sabem de Geografia. Por não saberem do que trata a Geografia é que dizem tantos disparates. Aliás, se há ciência que aborda um pouco de tudo (desde a demografia até à climatologia, passando pelo urbanismo ou o ambiente) essa ciência é a Geografia.
Se os nossos políticos soubessem menos de Direito e mais de Geografia talvez o nosso país estivesse bem melhor! Pelo menos menos desigual e mais sustentável!!!

Paulo Veras disse...

Muito bom ler seu ultimo blogg. O que impresisona é que assim como no Brasil, as coisas em Portugal parecem-se muito. POlítica e justica sempre juntas. Abraços e boa semana.