
E já nem vale a pena falar nas negociatas, conluios e outros interesses obscuros que estiveram por detrás destes contratos que contribuíram, decisivamente, para que Portugal se endividasse de forma insustentável, abrindo portas à bancarrota. Sobre estes interesses privados e não públicos, basta pensar para onde foi trabalhar Jorge Coelho depois de ter deixado o governo de Guterres (aquele que mais PPP`s assinou) e que, coincidentemente ou não, foi a empresa de obras públicas que mais contratos assinou com os governos de Sócrates. Enfim, cada um faça o juízo que bem entender.

Enfim, só tenho pena que em Portugal não tenhamos a irresponsabilidade e incúria governativas como factor suficiente para levar à barra do tribunal e condenar os governantes que levaram este país à bancarrota. Se não fossemos uma república das "bananas", Sócrates sabia muito bem onde é que deveria responder às questões que realmente lhe deveriam ser feitas. Certamente, não seria na RTP1 aos domingos à noite...
6 comentários:
É por estas e por outras que urge exigir:
CASTIGUEM-SE OS CULPADOS!
Agora, enquanto se decide que, afinal, não se vão castigar...
1 Reduzam 50% no orçamento da assembleia da república, poupam +-43 000 000,00 euros;
2 Reduzam 50% no orçamento da presidência da república, poupam +-7 600 000,00 euros;
3 Cortem as subvenções vitalícias aos cabr..,perdão, dos políticos, poupam +-8 000 000,00 euros;
4 Cortem 30% nos vencimentos e outras mordomias dos políticos, seus assessores, secretários e companhia, poupam +-2 000 000,00 euros
(Sociólogo Boaventura Sousa Santos)
Poupava-se com estes gajos, qualquer coisa como 60 600 000,00 de euros!
Parece-me que seria um bom princípio!
... no entanto... parece-me que isto já só lá vai à bomba!
Si átriis non advertatur, penalizamo eos ipsos!
Um abraço deste que se encontra prestes a abraçar a filosofia da anarquia!
Concordo que seria um bom princípio. Apesar de discordar do BSS em relação a alguns temas, concordo com a necessidade de se cortar nos privilégios que muitos políticos e ex-políticos continuam a usufruir.
Não é que a poupança fosse significativa (não chegaria a 1% do nosso défice público), mas traria dignidade à função política e seria um exemplo que o povo português veria com bons olhos.
Um conselho: a filosofia da anarquia não nos leva a lado nenhum que seja positivo. Não será melhor a filosofia budista???
Já alguém dizia: "Não te agarres ao passado, nem sonhes com o futuro, concentra a mente apenas no presente".
Um abraço
Governos todos iguais? De forma nenhuma: o actual é o pior que alguma vez tivemos.
ANARCO-NIHILISMO já!
Deixe ver se percebi: vamos imaginar que um ladrão lhe assalta a casa levando tudo de valor, e não contente com isso, ainda lhe destrói tudo o resto, incluindo coisas pessoas como fotos ou recordações que têm um valor apenas sentimental. Resultado, o Pedro fica indignado, revoltado, triste, furioso. O que é compreensível. Ou então, em vez disso, temos um ladrão que, ao assaltar-lhe a casa, apenas leva as coisas de maior valor, mas deixa ficar algumas menos valiosas, e não mexe nos seus objectos pessoais, que não têm qualquer valor para ele. Obviamente, o Pedro (e qualquer pessoa) prefere o 2º cenário ao 1º. Mas a ideia que dá é que, caso lhe acontecesse o 2º, o Pedro até deitava foguetes! Isto é o que se pode deduzir do seu entusiasmo pelo seu PSD. Não deixam de roubar o país, mas só porque roubam menos do que o PS já são uns heróis???
Só mais uma coisa: é por demais evidente que este escândalo das PPP's é um caso de polícia, e os responsáveis, se isto fosse um país civilizado e não uma república das bananas, já estariam atrás das grades, pois são fáceis de identificar e parece haver unanimidade em considerar estas parcerias como crimes. Sendo assim, porque é que o seu PSD não faz força para que os responsáveis sejam punidos, e de forma severa? Muito simples: porque como também tem culpas no cartório (ainda que menores) isso seria um tiro no pé.
E o Pedro ainda os defende. O PS pode ter enterrado o país, mas se o PSD atira terra para cima do caixão, também ajuda à festa. Ou não será assim?
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