quinta-feira, julho 21, 2005

Se não fosse um assunto tão sério daria vontade de rir...

O Governo de Sócrates teve a sua primeira grande baixa. E, logo, do Ministro que serviu de "porta estandarte" aquando da formação deste Executivo. Ou será que já se esqueceram que Campos e Cunha foi, sem dúvida, a grande surpresa pela positiva de Sócrates, com o intuito de fazer lançar para a opinião pública a ideia que este seria um Governo diferente dos anteriores, com mais personalidades independentes e técnicamente mais habilitadas...
Pois bem, aquele que foi apresentado há quatro meses como um rigoroso e conceituado catedrático de Economia que iria colocar as contas públicas na ordem, desde cedo se começou a revelar como alguém que pensava pela sua cabeça e que não estava no Governo para fazer fretes ao PS. A corda esticou e o Ministro foi obrigado a pedir a sua demissão, vindo agora com a justificação esfarrapada do cansaço e das questões familiares. Ora, então ainda há cinco dias, Campos e Cunha concedeu uma entrevista ao Público, assumindo compromissos para o próximo ano e agora já está cansado. Acredite quem quiser...
Daqui a uns meses lá virá Campos e Cunha contar a verdade sobre este assunto, dando conta dos "podres" existentes no interior deste Governo. A continuar assim, o próximo a seguir-lhe os passos será Freitas do Amaral, quando este constatar que o PS não o irá apoiar para se candidatar às Presidências.
Entretanto, a tralha guterrista volta ao Governo. Desta feita, alguém que durante o último Governo de Guterres também teve responsabilidades no descalabro em que foram deixadas as contas públicas... Cada vez mais se nota que Sócrates está a ser completamente "trucidado" pelo aparelho socialista: agora voltamos à teoria do betão, com os mais que "gastos" TGV e OTA...

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