sábado, novembro 25, 2006

Há que não fazer esquecer o 25 de Novembro de 1975...

Todos os anos é a mesma coisa!!! Depois de no mês de Abril se dar vivas, e muito bem, ao 25 de Abril de 1974 entra-se na esfera da "rotinização" política do país e chega-se ao final do mês de Novembro fazendo-se quase tábua rasa de uma data que marcou decisivamente a institucionalização do regime democrático em Portugal.
Faz hoje 31 anos que as forças partidárias do vanguardismo revolucionário foram derrotadas e se liquidou a estratégia protagonizada por uma certa esquerda ideológica de impor a Portugal um novo regime antidemocrático, desta vez, em sentido contrário. Ou seja, de uma ditadura de direita corria-se o sério risco de uma nova dinâmica ditatorial, mas agora de esquerda... E foi com o 25 de Novembro de 1975 que se evitou tal "desastre"!!!

7 comentários:

Anónimo disse...

Ou seja, de uma ditadura de direita corria-se o sério risco de uma nova dinâmica ditatorial, mas agora de esquerda... E foi com o 25 de Novembro de 1975 que se evitou tal "desastre"!!!
---------------------------------
Visão cor de rosa, caro Pedro.
Não se evitou coisa nenhuma. Quanto muito atenuou-se.
Ainda hoje temos uma constituição, feita a ferro e fogo com a Assembleia cercada e ameaçada, sob a chantagem permanente e assumida dos militares que ameaçavam não devolver o poder aos civis, tendo como unico farol o socialismo (sujeito ele próprio às mais díspares interpretações).Graças a ela ainda hoje passamos o tempo, não a agir, mas a questionar se é ou não constitucional tudo e mais alguma coisa.
O "desastre" como lhe chama, existe e não é pelo facto de ter podido ser maior, que nos devemos alegrar com o "pacto" hipocritamente feito apenas após a independência de angola.

Anónimo disse...

O 25 de Novembro, pode-se considerar outro 25 de Abril, evitou-se uma catrástofe igual ou pior que o Estado Novo, ...O Comunismo!

Anónimo disse...

Se houvesse blogosfera em 75 talvez a "história" fosse outra.
Viva a democracia.

Anónimo disse...

Desejo um óptimo fim de semana prolongado

Anónimo disse...

Por acidente encontrei este blog. Grandes observações, não há dúvida, porém nada me dá em contrario do que eu sinto.
Sou da geração da outra senhora. Fui como muitos membro por obrigação da mocidade portuguesa, carne de canhão em Africa como milhares que lá passaram, e algumas centenas lá ficaram sepultados porque o governo da tal senhora não se responsabilizava pelo transporto dos restos mortais dos que pela pátria deixaram seu sangue.
Hoje depois de trinta anos sou emigrante. E emigrante por descordar como os portugueses fazem uma história que lhes convêm mas que não é a verdadeira.
Os portugueses não querem ver que Portugal sempre viveu a custa de varias fontes, das colonias como hoje lhe chamam. No meu tempo províncias ultramarinas.
Os portugueses desconhecem que ainda no ano de 73 foram para as minas da Africa do Sul cinco mil africanos em contentores fechados, para evitar as fugas, visto serem voluntários a força das sete-sete.
Que Portugal tinha um contrato com o referido pais para o fornecimento de tal mão-de-obra, recebendo em troca ouro em barra, o qual atulhou os cofres do estado.
Os portugueses desconhecem o acordo selvagem que Mário Soares fez com a Frelime, em que a clausula militar ainda hoje se desconhece.
Os portugueses desconhecem porque Portugal não fez cumprir o acordo de Alvor, como desconhecem o abandono de Timor e a entrega voluntaria de cabo verde e S. Tomé e Príncipe.
Os portugueses desconhecem que no tempo da outra senhora em Africa não havia o HIV; mas hoje existe.
Em fim, os portugueses ainda hoje desconhecem a história verdadeira. Aquela que levaria varia personalidades a cadeia; mas é muito mais simples deixar passar o tempo, temos o caso de Camarate, a Casa Pia e quantos mais?
A minha língua é a minha Pátria, o terreno é onde tenho os pés.
Aos 14 anos fui interrogado pela Policia Internacional e Defesa do Estado.
Razão, ter dito em publico que dar esmolas é fomentar a miséria.
Aos trinta anos desertei de Moçambique.
Razão não concordar com o sistema da descolonização que os políticos da nova vaga estavam a fazer, e por haver contra mim um mandato de captura assinado pelo Otelo Saraiva de Carvalho.
Sou mais esquerdo que qualquer esquerda portuguesa que se baseia na Verdade Responsabilidade e Justiça.
Enquanto não aceitarem a verdade portuguesa, Portugal será sempre um país do 2º mundo.
Quem vive sem conta vive sem honra, assim é o Portugal de hoje

Anónimo disse...

O comentário do Ramos é uma perfeita idiotice!
O aparecimento do HIV em África é culpa dos Governos do pós 25 de Abril?
Querem ver que também é culpa do Mário Soares!?

Paulo disse...

O comentário do Ramos é tudo menos uma idiotice...
Tem escritas muitas verdades, que doem a muita gente... Mas que sempre se quer mascarar...
Só viram o "HIV" mas o resto passou ao lado... Claro...
E claro que o Mário Soares, o Otelo, Rosa Coutinho, entre outros, são uns santos...
São na maioria dos seus actos uns verdadeiros sacanas, que desgraçaram a vida de várias pessoas e de vários países...
Cumprimentos e Bom Ano Novo para todos...
Abraço para o Pedro,
Paulo