Até 2013 Portugal tem a derradeira oportunidade para aproveitar da melhor forma o pacote financeiro de apoios que lhe está destinado a partir de Bruxelas. São mais de vinte mil milhões de Euros que, a serem investidos, grosso modo, como foram os anteriores vão significar um enorme desperdício de fundos. Estudos feitos por universidades têm vindo a sublinhar a oportunidade perdida que os Quadros Comunitários de Apoio I, II e III se revelaram para a economia portuguesa. Apesar de exemplos positivos que existem, a verdade é que desde 1986 que muito dinheiro tem sido desperdiçado em investimentos improdutivos e incoerentes com as reais necessidades do país, isto já para não falar da forma como muitos oportunistas, desde sindicatos, associações diversas e empresários aproveitaram de forma descarada os apoios comunitários para promoverem as conhecidas "acções de formação", em que os grandes beneficiários são as entidadades formadoras e não tanto os formandos, as empresas ou a sociedade em geral.
Depois da aposta no betão e na formação facilitista (há pessoas que têm dezenas de acções de formação feitas, mas que na prática, não lhes servem para nada), é tempo de aproveitar seriamente esta última oportunidade. A última notícia de que muitos milhões poderão ser gastos no novo Aeroporto Internacional de Lisboa não augura nada de bom...
Se agora há quem esteja desgostoso com a entrada de Portugal na UE, então a partir de 2013 é que a contestação à UE vai ser a sério!!!
Depois da aposta no betão e na formação facilitista (há pessoas que têm dezenas de acções de formação feitas, mas que na prática, não lhes servem para nada), é tempo de aproveitar seriamente esta última oportunidade. A última notícia de que muitos milhões poderão ser gastos no novo Aeroporto Internacional de Lisboa não augura nada de bom...
Se agora há quem esteja desgostoso com a entrada de Portugal na UE, então a partir de 2013 é que a contestação à UE vai ser a sério!!!
2 comentários:
É complicado pertencer a um grupo marginalizado pelos incompetentes destes políticos. que estão a destruir o país e a conseguir fazer crescer uma ideia que o fascismo até que não era assim tão mau. Servia para ter estes tipos pouco recomendáveis de rédia-curta.
É difícil trabalhar com um corpo dirigente de tão baixo nível como o seu ministério.
É difícil trabalhar com perseguições politicas.
É difícil trabalhar amordaçado.
É difícil trabalhar onde a cor partidária é que ordena.
Força que a esperança esta moribunda mas ainda não morreu.
No Alentejo, cada vez que se via um jipe dizíamos "Lá vai um subsídio!".
Subsidiar a não produção de matéria-prima foi um dos primeiros grandes erros que se vão repetir até começarmos efectivamente a pagar todo este investimento feito no país. Continuamos a ser medíocres, a estender mão, nem querendo aprender quando nos ensinam a pescar...
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