segunda-feira, novembro 17, 2008

Só não vê quem não quer!!!

Até Vasco Pulido Valente conseguiu enxergar!!! Será que Miguel Sousa Tavares e outros que se julgam intelectuais conseguem lá chegar. O único propósito da política educativa deste Governo resume-se a duas palavras: sucesso estatístico!!! "Custe o que custar", pensará a Ministra.
Desde a lógica das Novas Oportunidades, dos CEF`s, dos PIEF`s e dos cursos profissionais até tudo o que rodeia a nova gestão das escolas e o modelo de avaliação dos professores, passando até pelo próprio Estatuto do Aluno, o grande anseio de Maria de Lurdes Rodrigues passa por levar a Bruxelas dados estatísticos que evidenciem a melhoria do sucesso escolar.
"Há que pôr os alunos a passar de ano, há que evitar as retenções, há que melhorar os resultados nos exames, há que pôr em ordem os professores que dão muitas negativas aos seus alunos", terá dito Sócrates a Maria de Lurdes Rodrigues. Esta, qual súbdita do seu general, tudo tem feito para não desiludir ao seu superior.
Facilitismo é palavra que este Ministério não quer ouvir falar. Mas, a verdade é só uma, e só os mais ingénuos ou aqueles que não fazem a mínima ideia de como, por estes dias, funciona uma escola é que ainda ousam pensar que a palavra de ordem é "exigência". Mentira!!! O que este Governo quer é mostrar serviço em Bruxelas, à custa do fomento da ignorância da maior parte dos alunos. Alunos estes que serão, num futuro breve, adultos iliterados, sem formação, sem educação e sem propósitos. Uma miséria...

3 comentários:

Anónimo disse...

Bom exemplo!

Eu sou professor e QUERO SER AVALIADO, ainda digo mais, quero ser avaliado nas mesmas condições do ensino privado, desde que:
- tenha o mesmo tipo de aluno que frequenta o ensino privado;
- todas as leis que permitem seleccionar os alunos no privado sejam válidas para o ensino público;
- me sejam colocados à disposição todos os materiais que me são necessários (computador, impressora, fotocópias, etc.), tal como no privado para que não tenha que utilizar os meus (que alguém entende que tenho a obrgação de possuir!);
- tenha as salas equipadas com tudo o que existe de melhor em material didactico no mercado;
- tenha uma sala de trabalho de grupo para que o meu grupo disciplinar se possa reunir a fazer aquilo que realmente importa e que é a razão porque temos esta profissão e, que é também a única coisa que faz com que o ensino melhore, planificar as aulas em grupo;
- me respeitem;

Dêm tudo isto a um professor que lecciona numa escola pública e verão como estas ficarão todas à frente nos rankings.

É que existe um pormenor, com as condições em que trabalhamos, em que estamos habituados a trabalhar, posso afirmar sem peso na consciência e convictamente que qualquer professor de uma escola pública, ao trabalhar numa privada obtém muito melhores resultados que os que lá estão, já o contrário... acho que os das privadas não aguentariam um único período na grande maioria das escolas públicas, considero até que se iria 'passar da cabeça'!

Esta tese é muito fácil de explicar, estão habituados a que os alunos se esforcem e tenham sempre bons resultados, numa pública isso acontece com, e não querendo exagerar, 6% dos alunos, estão habituados a ser respeitados e o seu trabalho valorizado, está-se mesmo a ver o que acontece quando se lê o que é escrito em certos e determinados blogues,.... poderia continuar por mais alguns longos parágrafos.

Para a sotôra Maria de Lurdes e o governo, existem dois objectios fundamentais, poupar dinheiro e mostrar resultados falaciosos sobre o sucesso dos alunos.

Futuramente quero é ver se existe algum país que queira empregar algum dos nossos ineptos e analfabetos operários!!!!

Atenciosamente, José Francisco Vilhena, um professor que gosta mesmo é de leccionar e estar com os alunos!

Anónimo disse...

Oliveira e Costa foi detido pelas falcatruas (que se preume tenha feito) ! Os tentáculos do polvo laranja estão a aparecer.
Onde estará a cabeça do polvo?
"Está tudo dito"

Anónimo disse...

... se preume tenha feito)

Deve ler-se: PRESUME