quarta-feira, dezembro 21, 2005

Uma questão de inteligência...

O debate mais esperado da pré-campanha eleitoral presidencial demonstrou o quão grave pode ser para um político não evoluir no tempo e ter um discurso conflituoso, agressivo e deturpador da realidade.
De facto, no debate Cavaco-Soares, ficou bem patente a capacidade que Cavaco Silva teve para se adaptar a este novo tempo mediático, no qual a sociedade civil apresenta um nível mais apurado (embora ainda insuficiente) em termos de acesso à informação que lhe chega dos mais diferentes modos. Por outro lado, Cavaco Silva, no seu estilo professoral preocupa-se em explicar convenientemente as suas ideias, num tom mais humano e até mais sorridente. Quanto a Soares, a desilusão é total. Viu-se, no debate de terça-feira, o mesmo político dos idos anos 70 e 80 do século passado, com Soares a recorrer a um discurso agressivo e mentiroso (mas alguém já ouviu, nesta pré-campanha, Cavaco afirmar que vai acabar com o desemprego, como referiu o candidato socialista?). Soares recorreu à mesma estratégia aquando do debate que teve com Freitas do Amaral há vinte anos atrás, só que desta vez o tiro saiu-lhe pela culatra, visto que o seu interlocutor é outro e o povo já não é tão ignorante como era há duas décadas atrás.

5 comentários:

Anónimo disse...

Caro Pedro, saudações amigas

Pois é, assisti igualmente ao debate e, do mesmo modo, tornou-se clara a minha intenção de voto: Votarei em Cavaco Silva.

A posição assumida por Soares em nada dignifica a importante imagem que logrou alcançar no seio da sociedade civil como afecta ainda a própria imagem de toda a classe política. Soares adoptou o discurso de um menino irreverente e mal educado ou, se quiser, de um velho senil a necessitar de internamento compulsivo.

Soares perdeu assim uma excelente oportunidade de dar a volta às sondagens; Ganhou claramente Cavaco que resistiu a todos os ataques e alusões pessoais depreciativas, algumas das quais, de muito mau gosto.

Abraço

Anónimo disse...

Infelizmente...sou obrigada a concordar.
Infelizmente, tenho de reconhecer que a frase que F. Rosas disse ontem a propósito de Soares no debate consubstancia aquilo que foi a sua prestação "Eu toco piano e falo francês. Ele não".

AnaCristina disse...

Desde que se começou a falar nas Presidenciais, ainda antes de Cavaco dizer sim à corrida, eu sempre disse que o meu voto seria Cavaco.
De acordo com os meus ideais de esquerda, ele é a melhor opção. Nunca ninguém entendeu esta minha aparente contradição esquerda-direita, mas o que é facto é que para o nosso País, para a situação actual, Cavaco é de longe o melhor...
E o meu voto é dele!

(Não vi o debate, mas ouvi falar da treta que foi!)

Um abraço

Anónimo disse...

Exacto, Cavaco não evolui no tempo.
Fala e pensa como se fosse candidato a primeiro ministro. Se ao menos tivesse sido um bom primeiro ministro!!
Lamentável! O rei vai nú e ninguém enxerga!

Anónimo disse...

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