terça-feira, outubro 09, 2012

Sobre a necessidade dos cortes

Aos que não compreendem (ou se recusam a querer compreender) a necessidade de se fazerem cortes no sector público aconselho o visionamento da análise feita pelo Camilo Lourenço na RTP1, com especial atenção para os minutos 3`40", 5`15" e 11`50".

10 comentários:

Anónimo disse...

Já agora, agradecia que tomasse especial atenção a partir dos 14'39'', mais em particular 14'57''...

Eles são é todos a mesma m&rd@, parece que só você é que não vê!!!!!

Estes longos anos pós 25 de abril, têm sido a maior porcaria da nossa estória (sim sem H - este país é uma estória de mau gosto!) cujos únicos pontos históricos em que fomos qualquer coisa de jeito foi quando andámos debaixo de chicote. É triste dizer isto, mas a anedota que é o nosso povo, parece que não sabe viver sem ser em regime de ditadura!

Todos se lembram da última, independentemente de tudo, e apesar da guerra, não deviamos nada a ninguém e o estado funcionava incomparàvelmente melhor do que nestes dias!

Se existiam os mesmos vícios daquela m&rd@ em que votamos e chamamos políticos, claro que sim e não sejamos hipócritas, há quem diga ''que é o lubrificante do sistema'', e é mesmo, infelizmente é... acontece que, em todas as estórias que vão acontecendo por cá, parece que o gajo que é o mais corrupto e foge mais aos impostos é que é o herói, e, também ao contrário de lá fora (que quando são apanhados no mínimo demitem-se e, imagine-se só, até chegam a ser presos!), gozam com sistema que temos , também ele de m&rd@, durante anos e nós a pagar, a pagar, a pagar,.... ad eternum,.... a pagar.............

Nesta estória de mau gosto, deste país que começou com um delinquente juvenil, que formou gangues que iam pelo país fora roubando o que podiam (para não falar do resto, como as violações, a destruição deliberada de património,...) os palhaços somos sempre nós!

Um abraço e perca esse hábito de ver as coisas de forma mais ou menos positiva conforme o partido que está por lá. O que antes estava mal feito, se continuar agora, continua mal feito! Não fica melhor por serem outros os que lá estão!

António disse...

Costumo ouvir o Camilo Lourenço na M80. Parece-me ser daqueles jornalistas que diz as coisas como elas são. Não está para falinhas mansas e poe o dedo na ferida. Ele tem alguma razão no que diz. Durante anos andámos a viver de barriga cheia e agora temos que fazer cortes que não agradam a ninguém.

Afonso disse...

Você não sabe que este tipo tem ligações ao PSD?
E se você vem com este exemplo eu dou-lhe mais de dez com jornalistas que dizem exactamente o contrário do que diz este Camilo.
É que opiniões é coisa que não falta neste país. Vá, diga lá, por exemplo, o que diz o Perez Metelo sobre os cortes.

Anónimo disse...

Sim, de facto, gostaria de o ver responder ao comentário anterior!

«O que diz o Perez Metelo sobre os cortes»?

Pedro disse...

Afonso e anónimo,
tenho a ideia de que Perez Metelo não tem criticado os cortes (estes são inevitáveis e não tem havido economistas a criticar a diminuição das despesas do Estado). O que Metelo critica é, sim o aumento da carga fiscal, tal como Bagão Félix e mais alguns economistas.
Contudo, Metelo é como o PS: é contra o aumento do IRS, do IRC e do IVA mas não avança com alternativas. E volto a chamar a atenção que os sacrifícios não são iguais para todos: os mais desprotegidos mal são afectados, enquanto que a classe média e, sobretudo, a média-alta e a alta é que apanham com maior carga fiscal. Penso que é justo dizer-se isto...

Anónimo disse...

Não!

Justo seria aplicar a Lei.

"Lei n.º 34/87, de 16 de Julho CRIMES DA RESPONSABILIDADE DE TITULARES DE
CARGOS POLÍTICOS, Artigo 14.º, Violação de normas de execução orçamental:
"O titular de cargo político a quem, por dever do seu cargo, incumba dar cumprimento a normas de execução orçamental e conscientemente as viole: a)Contraindo encargos não permitidos por lei; b) Autorizando pagamentos sem o visto do Tribunal de Contas legalmente exigido; c) Autorizando ou promovendo operações de tesouraria ou alterações orçamentais proibidas por lei; d) Utilizando dotações ou fundos secretos, com violação das regras da universalidade e especificação legalmente previstas; será punido com prisão até um ano."

E nos casos mais graves, que põem em perigo a Independência Nacional, como se verificou com a má gestão do Sócrates e do Teixeira dos Santos, a Lei vai mais longe:

"CAPÍTULO II - Dos crimes de responsabilidade de titular de cargo político em especial,

ARTIGO 7.º - TRAIÇÃO À PÁTRIA "O titular de cargo político que, com flagrante desvio ou abuso das suas funções OU COM GRAVE VIOLAÇÃO DOS INERENTES DEVERES, ainda que por meio não violento nem de ameaça de violência, tentar separar da Mãe-Pátria, ou entregar a país estrangeiro, ou submeter a soberania estrangeira, o todo ou uma parte do território português, ofender OU PUSER EM PERIGO A INDEPENDÊNCIA DO PAÍS será punido
com prisão de dez a quinze anos."

Parece-me pouco tempo, mas é melhor que nada!

Dura Lex sed Lex... pena que só para os pequenos!

Anónimo disse...

... porque justo é:

- castigar os culpados do estado a que isto chegou;

- eles que paguem por aquilo que fizeram;

- que sejam presos, expatriados, degredados, fuzilados, a put@ q'os pariu, mas que seja eles e não nós;

- que lhes seja confiscado todo o património até apuração de culpas e, eles, engavetados;

Em suma, sempre vivi de acordo com o meu orçamento, aliás, muito abaixo daquilo que tenho disponível ao fim do mês, porque carga de águas tenho que pagar pela mr&rd@ que os outros fazem?

Primeira regra de gestão de património colectivo (neste caso da pátria):

- fazer uma gestão como se da nossa casa se tratasse, tendo em conta a necessária poupança para momentos difíceis;
- não fazer conta com ordenados ou rendas ao fim do mês, os imprevistos acontecem (por isso se poupa O NOSSO DINHEIRO E... NUNCA.... MAS NUNCA..... USAMOS DINHEIRO DOS OUTROS PARA NOSSO GOVERNO!!!).

É isto que penso, pois se não houver bom senso, corre-se o risco de acabar com um estado em tudo semelhante a um qualquer «bom chefe de família» que adora um qualquer clube de futebol (cusp! odeio futebol), gasta o que tem e o que não tem, tem toda a gente com fome lá em casa e quando chega corre tudo à pancada, desde o piriquito à sogra, não se esquecendo do puto de três meses!...

Ao que me parece... é esta a miséria a que chegámos!

Fomos governados por irresponsáveis, desde o 25 de Abril a esta parte e, para variar, quem paga somos nós!

Pedro disse...

Caro anónimo, concordo com muito do que diz.
Apenas discordo quando parece colocar no mesmo saco da irresponsabilidade todos os políticos que nos têm governado desde 1974. Uns foram muito mais irresponsáveis do que outros e no 1º lugar da irresponsabilidade surge, para mim, muito destacado em relação aos outros, José Sócrates, o "coveiro" de Portugal.
Quanto ao apuramento de responsabilidades, tenho alguma esperança de que com a nova PGR passemos a ter governantes ou ex-governantes no banco dos réus e a irem passar uns tempos à prisão pelas ilegalidades cometidas. A ver vamos...

Anónimo disse...

Como queira, uns mais que outros, sendo os ''shuchalistas'' os mais irresponsáveis e os outros menos!

Seja como for, também eles lá estiveram, logo... também terão culpas no cartório. Não me lembro de mais nenhum que lá estivesse estado tanto tempo com poder tão significativo.

Para mim eles são o que são e gostaria de pensar que a culpa não morre solteira, pelo menos para todos!

Cumpra-se a Lei

Dura Lex Sed Lex... para todos!

Um abraço

Pedro disse...

Também gostaria de ver que a culpa não morre solteira. A ver vamos como se comporta a nova PGR! Que não seja como aquele que pensava ser a "rainha de Inglaterra"...