sexta-feira, setembro 30, 2005

Sócrates, do que esperas?

Sócrates anda numa roda viva, com anúncios quase diários de novos planos e projectos, segundo ele, de grande impulso inovador. Eles são os Projectos de Potencial Interesse Nacional, o Plano da Ota e do TGV, o Plano Nacional de Emprego, o Programa "Novas Oportunidades", o Programa Inov Jovem, entre muitos outros planos...
No entanto, Sócrates e a sua equipa parece que andam distraídos relativamente a um assunto crucial e de extrema importância para a própria sustentabilidade do nosso País: a recessão demográfica que tem vindo a atingir Portugal!
Esta semana vieram a público diversas conclusões acerca da situação populacional portuguesa. Cada vez há menos nascimentos, visto que o número médio de filhos por mulher em idade fértil é pouco mais que um (1,4), ao mesmo tempo que a proporção de população idosa continua a aumentar, "engordando" as despesas do Estado com as reformas e os subsídios à terceira idade.
E o Governo? O que diz em relação a este estado de coisas? Nada, absolutamente nada... Ou melhor, este Governo parece estar bem mais interessado com a política de despenalização do aborto, em vez de se preocupar com medidas que visem fomentar a natalidade, implementando, por exemplo, um plano de acção que proporcione melhores condições sociais e financeiras aos casais que querem ter filhos...
Por este andar, no ano 2050 Portugal será um País de velhos, a suplicar por imigrantes, com vista a fazer frente à falta de população activa, ao mesmo tempo que muitos dos direitos da população idosa simplesmente serão retirados, por falta de sustentabilidade financeira para cumprir com os encargos socais de um população cada vez mais idosa!

9 comentários:

Anónimo disse...

Olá! Tens razão naquilo que dizes. O Governo deveria proporcionar melhores condições às grávidas, como por exemplo aumentar os meses de licença de maternidade. Que tal para 12 meses? Há países da Europa em que já se verifica isso e tem dado resultado. Para uma mãe é tão frustrante ter que deixar um bebé com 4 ou 5 meses aos cuidados de outrém. É altura para realmente se pensar neste assunto...

Anónimo disse...

Tem razão sim senhor. Mas onde andavam estes apelos ao Durão e a esse ícone da política, Santana Lopes, que sempre defendeu? Tem razão, sim senhor, mas o problema não surgiu agora (nem com os outros dois, já agora) vem de bem longe e aqui não há inocentes. Agora querer que o problema da demografia seja resolvido em 7 meses, parece-me algo básico, não acha?

Patrícia: há países na Europa em que as licenças podem ser gozadas pela mãe ou pelo pai sem que tenham medo de perder o emprego por isso. Chama-se a esses, países desenvolvidos realmente. Outros preferem chamá-los como atacantes à vida familiar por outros aspectos. Vá-se lá perceber o que esta gente quer ou acha.

AnaCristina disse...

Na visão desta semana saiu uma reportagem sobre o assunto e na Suécia, os pais podem trabalhar em casa e conciliar a vida familiar sem necessidade de pagar a uma ama ou empregada...
Só dá pra ter um filho...

Anónimo disse...

E quem disse que o PS está interessado no aumento da taxa de natalidade? Penso que o seu interesse é, precisamente, o oposto... Vá-se lá saber porquê...
Esperemos para ver essas políticas de incentivo ao aumento da natalidade...

Nan disse...

Ó Peixoto, desculpe lá, mas nunca se «espera de». «Espera-se por». O título do seu post devia ser «Sócrates, por que esperas?».

Anónimo disse...

Sócrates nunca teve uma ideia inteligente. Para Sócrates o desígnio de Portugal são empreendimentos como os 10 estádios de futebol. Medidas sem utilidade, mas que enchem o olho e os bolsos a alguns.
Na continuidade imbecil que tanto o caracteriza. Vamos fazer uma carrada de aeroportos, (para ai uns dez) e umas linhas de TGV. Que terão que ser abandonadas. Porque, depois de gastar o dinheiro na sua construção. Não haverá receitas para o manter.
Bem sempre podem recorrer ao combate dos privilégios e passar a idade da reforma para os 80 anos, acabar com a comparticipação dos medicamentos, aumentar a taxa moderadora e quem sabe criar um novo imposto (DNTGV) Designo Nacional TGV.

Anónimo disse...

Estimado amigo,

Aqui vai um forte abraço naturalmente extensível à respectiva esposa.

Meu caro, a questão da protecção da maternidade devia ser fulcral na agenda de qualquer governante de bom-senso (coisa já rara nos dias de hoje).

Não acho admissível, por ex., que uma mãe que opte por ficar, após o nascimento, 5 meses a cuidar do seu filho tenha uma penalização na sua remuneração base de cerca de 20% mensalmente.Não é admissível, roça o impensável- o prazo não só é curto como ainda, pasme-se, é objecto de penalização remuneratória!!!

Anónimo disse...

Mais, uma vacina contra a meningite custa cerca de 75 euros sem qualquer tipo de comparticipação do Estado. Ora, num curto espaço de tempo,um bébé tem de levar cerca de três vacinas contra a meningite ...façam as contas e verifiquem a onerosidade que, só a título de exemplo, tal despesa acarreta num lar familiar.

Anónimo disse...

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