O mais recente episódio de guerrilha pessoal instalada desde há muito tempo entre Marcelo e Santana Lopes teve contornos verdadeiramente "kafkianos", só possíveis de imaginar pela cabeça do sempre agitado Marcelo. Aproveitando uma crítica dirigida por um dirigente do PSD num encontro de militantes em Viseu contra a fórmula pouco democrática como a TVI e Marcelo conceberam o seu comentário dominical no jornal das 20H., Marcelo Rebelo de Sousa aplicou a sua já famosa táctica do "toca e foge". Já o tinhamos visto tomar a mesma atitude quando se zangou com Portas acerca do ressuscitar da coligação AD, voltando agora à carga...
Ora, será que uma simples opinião pessoal de um dirigente do PSD, defendendo o princípio do contraditório quando um destacado militante do próprio partido se aproveita de um programa de comentário político para travar uma autêntica "guerrilha" pessoal contra o líder do partido (por sinal, Primeiro-Ministro de Portugal), sem direito de defesa, é motivo suficiente para esta vitimização toda? Enfim, em Marcelo tudo é possível, desde a famosa jura que o mesmo fez de "não ser líder do PSD nem que Deus viesse à Terra"...
Penso que Marcelo apenas está a dar mais um passo na caminhada gradual a Belém, caso Cavaco resolva não candidatar-se às eleições presidenciais. Quanto ao resto, tudo não passa, de facto, de uma mera tempestade num copo de água...
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