Depois de ter escrito um post sobre os perigos da desinformação (que, não sei porquê, mas, desapareceu do blogue!!!), em que dei conta de três situações concretas de deturpação abusiva, por parte da oposição, de várias afirmações proferidas por alguns elementos deste Governo, vários foram os leitores deste blogue que se insurgiram contra o teor das minhas palavras.
Para clarificar a minha opinião sobre o assunto em questão, vou socorrer-me apenas do mais recente caso de aproveitamento político-partidário de uma situação que envolveu uma decisão política por parte deste Governo e a crítica fácil e abusiva por parte da oposição e de alguma comunicação social. Reporto-me à decisão tomada pelo Ministro das Obras Públicas, António Mexia, de encerrar temporariamente o túnel do Rossio por razões de segurança.
A verdade é que, ao saber-se do súbito encerramento do túnel do Rossio na sexta-feira de manhã, logo vieram os partidos de oposição, com destaque para o PS, insinuar que o problema estrutural do túnel se devia às obras do túnel do Marquês. Ora, não será esta a prova clara de que os partidos da oposição definiram como estratégia prioritária a implementação de uma cultura de desinformação e deturpação da realidade, talvez motivados por gente que apenas quer protagonismo fácil (como o advogado José Sá Fernandes) e por alguma comunicação social que "vive" dos pseudo-escândalos inventados?
Ora, como se sabe, a própria REFER já veio esclarecer que o problema do túnel do Rossio já tinha sido diagnosticado em 1979 e que é abusivo, no mínimo, relacionar as obras do túnel do Marquês de Pombal com a presente situação do túnel do Rossio.
Será, assim tão difícil reconhecer que se vive, actualmente em Portugal, uma situação de tentativa de aproveitamento político-partidário por parte dos partidos da oposição e de alguns sindicatos, com base na deturpação das afirmações veiculadas pelos membros deste Governo?
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