quinta-feira, junho 26, 2008

A procura da ilusão ou o confronto com a realidade

Nos últimos dias ficámos a saber do sucesso de um livro que pretende servir de auto-ajuda para aqueles que não se encontram satisfeitos com a sua vida, seja a nível económico ou social, seja em termos amorosos ou até de saúde. O livro chama-se "O Segredo", supostamente revelado pela autora com vista à generalização da felicidade alheia.
Será a leitura deste livro (li umas partes na Bertrand para poder opinar sobre o mesmo) uma solução credível e séria para enfrentar os problemas com que nos confrontamos? Não creio. Parece-me mais uma mera ilusão...
Seria interessante conhecer o leitor típico deste livro. Aposto que, maioritariamente, será do sexo feminino, com uma idade compreendida entre os 25 e os 40 anos, solteira ou desgostosa de amores. Não me apelidem de sexista, mas deixo aqui um conselho a um(a) possível leitor(a) do livro em questão que possa estar a ler este artigo: em vez de gastar 13 Euros num livro de mera "charlatanice", confraternize. Pior ainda (ou seja mais caro e sem grandes melhorias) será consultar um psiquiatra... Fechar-se na "concha" do segredo é a pior solução; actuar de forma racional é o caminho a seguir...

3 comentários:

vieira calado disse...

O país cada vez mais se molda a chalatanice.
Começando por quem governa...
Cumprimentos

Carla disse...

Já conheço esse livro, e para ser sincera não me anima em nada...já estive com ele na mão para tentar entender o porquê deste enorme sucesso...mas sinceramente não consigo...sei que existem muitas pessoas que se refugiam na literatura...que vêem nela um escape ,mas sinceramente para este "alarido" todo....não sei...juro que não entendo !!!

Bjs

Unknown disse...

Ola Pedro,
Bem, em primeiro lugar apartir do momento em que pedes para não te apelidarem de sexista estas a denunciar um certo sexismo inerente a este post (que nada pode concluir acerca da tua pessoa é certo). A verdade é que há muitos homens que lêem não só "O Segredo" como livros "interessantíssimos" como os de Nicholas Sparks (que na minha opinião são todos iguais só muda o nome das personagens). Apenas as mulheres são capazes de se agarrarem à primeira pessoa que lhes aparece e contam as suas desgraças e desamores enquanto que a maioria dos homens são mais retraídos nos seus sentimentos e selectivos a quem os contam...

Esse livro... Tenho-o, foi-mo oferecido, abri-o, enjoou-me o tipo de escrita e esta a decorar uma mesa (e fica excelente!).