Da Cimeira Europeia realizada em Bruxelas surge a boa nova de que foi aprovada uma Constituição que tem contornos históricos e que apenas terá agora de ser ratificada pelos 25 Estados-membros para se tornar uma realidade. Mais uma vez, Portugal está na linha da frente deste acordo europeu, que consagra os princípios da igualdade e da democratização entre os Estados-membros: se por um lado, são definidas competências exclusivas da UE, outras há que continuam a ser partilhadas entre a UE e os diversos Governos nacionais, pelo que a falta de autonomia nacional de que tanto falavam o PCP e a BE não passam de puras mentiras.
Mas, desta Cimeira histórica surge também a notícia de que Durão Barroso foi convidado para suceder a Romano Prodi no cargo de Presidente da Comissão Europeia. É a prova de como o nosso Primeiro-Ministro é respeitado pelos seus pares, inclusivamente por representantes da família socialista europeia, como Tony Blair. Durão Barroso tudo tem feito para manter a candidatura de António Vitorino como uma possibilidade coerente, mas se nem os próprios socialistas europeus apoiam Vitorino pouco há a fazer. Durão portou-se ao longo de todo este processo político (apoiando Vitorino e recusando a sua própria candidatura) de forma idónea e respeitável.
PS: Deixo uma questão no ar. Que credibilidade tem Ferro Rodrigues na UE e na família socialista europeia se nem consegue convencer sequer o seu "amigo" Zapatero a apoiar António Vitorino?
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