segunda-feira, julho 19, 2004

Arafat refém dos grupos terroristas

As autênticas peripécias que têm marcado nos últimos dias as nomeações e demissões nos Serviços da Segurança Geral Palestinianos são a prova de como Arafat se encontra refém dos grupos terroristas palestinianos e das "ordens" por eles emanadas. Parece, pois, cada vez mais claro que, enquanto Arafat se mantiver  na linha da frente da Autoridade Palestiniana, a paz não passará de uma miragem para as populações do Médio Oriente. 
Se, por um lado, a estratégia de eliminação selectiva dos chefes dos grupos terroristas da Palestina levada a cabo pelo Governo israelita parece ter tido resultados óbvios na diminuição dos atentados terroristas contra a população civil israelita e no consequente aumento da sua segurança, fica-se cada vez mais com a ideia de que o clima de paz só poderá ser uma realidade nesta região do mundo quando, na parte palestiniana, estiver à frente um líder rigoroso e firme na procura da paz e que não esteja sujeito às pressões exercidas pelos grupos terroristas do Hamas e da Al Fatah.
Por muitos muros que se construam à volta de Israel para, compreensívelmente, aumentar o nível de segurança da população israelita, torna-se imprescindível que a democracia chegue à Palestina para tornar esta região do mundo mais segura. A seguir ao Iraque, será necessário que uma democracia a sério chegue à Palestina. Para bem da paz regional e mundial...