No Público de hoje, José Manuel Fernandes, escreve sobre o partido menos representado na Assembleia da República, mas que tem uma intervenção junto dos meios de comunicação social em geral, como se de uma grande força partidária se tratasse. Haverá algum dia em que não tenhamos que aturar com as afirmações inflamadas e cheias de ironia e sarcasmo de Francisco Louçã ou de Fernando Rosas na SIC Notícias, no Fórum TSF ou em grande parte da imprensa escrita diária?
Finalmente que alguns dos comentadores políticos da nossa praça começam a tirar o capote de cordeirinho com que os bloquistas se escondem...
Numa época em que grande parte da opinião pública portuguesa parece estar algo desanimada com este Governo, convém alertar os mais distraídos quais as ideias que o BE defende, não vá este partido conseguir angariar votos daqueles cidadãos que não têm força política definida ou que querem, pura e simplesmente, deitar o voto num qualquer partido da oposição, em prol do tão falado cartão amarelo ao Governo.
Pois bem, o Bloco de Esquerda é um partido que fala muito em liberdade, mas que se esquece que não se deve confundir liberdade com libertinagem. E, a verdade, é que estes senhores defendem, entre outras ideias, a liberalização do aborto, a liberalização das drogas, a possibilidade de haver casamentos entre homossexuais, a possibilidade dos gays adoptarem crianças, a existência de máquinas de preservativos nas escolas públicas (como se tratassem de rebuçados), etc, etc... Enfim, defendem muitas das realidades existentes para as quais os verdadeiros democratas tiveram que lutar para termos uma sociedade equilibrada e civilizada, regulada por valores tão importantes como a vida, a família e a responsabilidade cívica...
Sem comentários:
Enviar um comentário