quinta-feira, novembro 06, 2003

Matrix, Potter e Companhia, Lda.

Nos últimos tempos, o que parece estar em moda nas salas de cinema mundiais (Portugal incluído) é a proliferação de filmes que impelem o espectador para o mundo do imaginário, seja para a chamada ficção científica do fantástico (tipo Matrix), seja para o "país das maravilhas potterianas".
Pelos vistos, Holliwood já se apercebeu que o público cinéfilo não está virado para filmes que dêm muito que pensar. Pelo contrário, opta-se cada vez mais pelos filmes do género fast-food, em que o espectador se senta confortavelmente no seu lugar e olha para a tela durante duas horas para ver cenas de pura ilusão, muitas delas feitas em computador e em que as personagens de carne e osso são substituídas por criaturas dotadas de poderes mágicos.
Já o aqui disse uma vez: esta situação não será sintoma de que o público cinéfilo anda a precisar de uma reciclagem ou de uma consulta no psicólogo?

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