Do conjunto de medidas aprovadas ontem no Conselho de Ministros, realizado em Óbidos, destaco a disponibilidade de cerca de mil milhões de euros nos próximos três anos para o apoio a programas de ciência e inovação. Esta é uma medida com visão de futuro e que retrata bem como se devem gerir correctamente os dinheiros públicos. Aliás, Durão Barroso foi esclarecedor quando afirmou que "seria mais populista aumentar os salários de todos os funcionários públicos, mas é mais correcto investir nas capacidades do país".
Concordo inteiramente com esta forma de entender as prioridades do país. Mais importante do que satisfazer necessidades actuais que não são prioritárias, é sim, perceber que o futuro do país, no quadro da competição e da concorrência internacionais, está na capacidade de se melhorarem os recursos humanos, investindo na inovação e investigação científica.
Estanho, ou nem tanto, foi o silêncio "ensurdecedor" da esquerda e dos sindicatos face a estas medidas...
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