A morte do fundador e líder espiritual do Hamas, Ahmed Yassin, por tropas israelitas foi condenada pela generalidade da comunidade internacional. Depois dos acontecimentos de 11 de Março em Madrid, importa analisar a forma como quase todos os países do Mundo, com excepção dos EUA, receberam a notícia do desaparecimento de alguém que, por trás de um corpo frágil e inofensivo, escondia o prazer pela morte e terror perpretados à população civil israelita. Estamos a falar de um homem que nunca aceitou o Estado de Israel e que afirmou jamais ceder enquanto os judeus não saíssem da "Terra Santa"...
Penso que a condenação do acto israelita é uma espécie de reacção "politicamente" correcta que tem a ver, mais com a gestão das palavras, agora que a Europa está amedrontada pelo perigo terrorista, do que propriamente com o que os líderes das Nações democráticas e livres realmente pensam, mas que não podem, para bem da população, exteriorizá-lo.
A pergunta que faço é a seguinte: E se tivesse sido Bin Laden? Também teríamos assistido a esta condenação generalizada da morte de alguém que vive da morte alheia? Lá no fundo, estou certo que a maioria dos líderes ocidentais estarão à espera que Bin Laden siga o caminho do seu "amigo" Yassin...
A única condenação que faço a Israel é a forma como liquidou este carrasco da morte. Penso que o ideal seria, no futuro, tratar estas autênticas criaturas da morte com mandatos judiciais que permitam às autoridades israelitas capturar os lideres e seguidores das organizações terroristas palestinianas e entregá-los aos tribunais independentes para que, assim, estes os possam julgar... Mas, em casos extremos, medidas extremas!
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