No encerramento da Convenção Republicana e após o discurso de Bush, essencialmente virado para a importância da luta contra o terrorismo internacional, a opinião pública americana parece ter acordado da anestesia "mooreana" provocada pelo tão badalado "Fahrenheit 9/11". Agora, as sondagens dão um confortável avanço a Bush, o que parece vir provar que a alternativa Kerry não é assim tão forte como se julgava ao princípio.
Goste-se ou não do estilo de Bush (e eu não gosto!) e apesar de todas as suas gafes, a verdade é que o vulgar cidadão americano está mais interessado em ter um Presidente que sabe o que quer e para onde vai na procura de um mundo mais seguro, do que apostar num homem que é um autêntico tiro no escuro. É que, a apenas dois meses das eleições, temos assistido, até agora, a uma campanha eleitoral de Kerry que parece dar maior destaque às críticas a Bush do que à apresentação de uma estratégia minimamente válida para combater o terrorismo.
As mais recentes notícias vindas a público vêm confirmar que o massacre de Beslan, na Rússia, foi perpetrado por terroristas de várias nacionalidades, pelo que a escala deste caso é muito mais global do que se supunha. De facto, há que acordar para a nova ameaça planetária que é este novo terrorismo desencadeado contra a população civil e que tem como único objectivo fragilizar e derrubar as Nações livres e democráticas. Convém não esquecer que tudo começou antes da invasão do Iraque e que os ideais destes novos mercenários apenas têm que ver com o ódio à democracia, à liberdade e a um estilo de vida ocidentalizado.
Desta vez, Bush tinha razão. Urge unir esforços para combater o terrorismo, esse novo flagelo do século XXI...
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