Por estes dias é quase impossível não nos recordarmos da tragédia que se abateu sobre as Torres Gémeas de Nova Iorque há três anos atrás e que deu início a uma nova ordem mundial ao nível das relações internacionais. Foi a partir do 11 de Setembro de 2001 que o terrorismo na sua verdadeira acepção da palavra se tornou ponto de ordem nas discussões do nosso dia-a-dia...
Contudo, e como tudo na vida, várias são as perspectivas de análise deste novo tema, com uns a culparem as chamadas "globalização" e "doutrina dominadora dos EUA" como as grandes causas da insegurança que se vive no mundo, enquanto que outros colocam a ênfase numa nova ideologia que começa a dar sinais de si e que se baseia no ódio a valores tão básicos como a democracia e a liberdade de opinião.
Claro que a atitude mais fácil e, porventura a que mais está na moda, é culpar Bush e a globalização por tudo o que de mal acontece no mundo. Mas, essa é uma postura demasiado simplista, que se baseia mais num novo estilo de actuação dos ideólogos de esquerda.
A verdade é que não foi Bush ou os EUA que enveredaram por esta estratégia infernal de aniquilar população civil, com o intuito de aterrorizar as sociedades ocidentalizadas. Foram sim os extremistas islâmicos que têm raiva a tudo o que diga respeito ao Ocidente e ao mundo desenvolvido que iniciaram uma nova forma de terror, que até há três anos atrás, não passava de uma estratégia utilizada sobretudo pelos grupos armados palestinianos, mas a uma escala muito menor...
O que vivemos agora é um tempo em que terroristas se servem do Islão para proclamar uma luta contra os valores da democracia e da liberdade vigentes no mundo ocidental. A resposta possível não pode ser a simples ideia de que o diálogo resolve tudo. Sem descurar o entendimento com os países árabes, é urgente que os países alvo destes atentados (portanto, todas as democracias) unam esforços no sentido de combater o terrorismo através de uma política de segurança, espionagem e informações conjuntas que possam aniquilar estes grupos terroristas islâmicos que têm os seus viveiros na Palestina e um pouco por todo o mundo árabe...
Bush e seus aliados têm conseguido aliados importantes nesta luta, como o Paquistão, a Arábia Sáudita, Marrocos e muitos outros países árabes, pelo que, com ou sem Bush a actual união de esforços terá de prosseguir. Sem contemplações e dure o tempo que durar...
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