Qualquer governante que queira, efectivamente, combater o terrorismo e eliminar regimes ditatoriais de risco, tem de demonstrar, pelo menos, duas qualidades imprescindíveis: firmeza no discurso e convicção na acção. De Bush podemos afirmar que não evidencia capacidade argumentativa, cultura geral e até um coeficiente de inteligência elevado. No entanto, não lhe podemos retirar a postura firme e convicta com que defende as suas ideias de luta ao terrorismo. Na recente entrevista que concedeu à NBC, o Presidente dos EUA não descola do caminho traçado pela sua Administração, afirmando que, mais importante do que se encontrarem armas de destruição massiva, é compreender que o afastamento de Saddam do poder iraquiano resultou num sinal claro para outros regimes ditatoriais que o terrorismo e a ameaça às democracias se pagam caro...
Podemos criticar os argumentos que levaram à Guerra do Iraque, mas é inquestionável que, agora, regimes como a Coreia do Norte, a Líbia ou o Irão parecem querer avançar no caminho contrário ao do terrorismo e da ameaça nuclear...
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