No Encontro Nacional de Professores que hoje começou em Braga, a Associação Nacional de Professores (ANP) vem defender a criação de uma Ordem dos Professores. Contudo, esta proposta não é consensual e as duas principais organizações sindicais (FENPROF e FNE) já vieram criticar esta ideia.
Esta é a prova cabal de como estas organizações sindicais não olham a meios para se "engordarem" a si mesmas, preocupando-se, sobretudo, com os milhares de contos mensais que entram nos seus cofres, provenientes das cotas dos seus associados, em vez de assumirem uma postura séria e adulta de defesa da classe docente. Se os advogados, os médicos, os enfermeiros e outras classes nobres têm uma Ordem que defende os direitos dos seus e é exigente no que concerne à sua avaliação, porque razão é que a FENPROF e a FNE têm medo de avançar para uma Ordem dos Professores?
Será porque, deste modo, muitos sindicalistas perderiam as regalias de que usufruem? Como professor, defendo a criação de uma Ordem dos Professores que seja exigente para com todos os professores, distinguindo aqueles que são verdadeiramente docentes daqueles que "dão" (ou vendem) umas aulas apenas para engordarem o seu orçamento familiar.
É este tipo de postura que faz com que, cada vez mais, me sinta afastado do sindicalismo português...
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