A notícia que na sexta-feira passada foi avançada pelos Sindicatos dos Trabalhadores do Estado e pelos partidos da oposição (estes em pleno Parlamento) de que as comparticipações da ADSE irião ser reduzidas para mais de metade é das mentiras mais grosseiras que nos últimos tempos veio a lume, apenas com o intuito de baralhar a opinião pública e "incendiar" o estado anímico dos funcionários públicos.
O Jornal de Negócios publica hoje um estudo rigoroso das propostas do Governo acerca desta matéria, a partir do qual se chega à conclusão que se prevê um corte global, não de 60%, mas sim de 2,2%, muito longe dos números avançados pelos sindicatos, PS, PCP e BE.
Por um lado, é pena que organizações sindicais e partidos políticos com responsabilidades venham para a opinão pública fomentar a mais pura desinformação. Por outro lado, sejamos justos: a verdade é que a ADSE deveria ser completamente "reformada", pois constitui mais um exemplo de discriminação relativamente aos trabalhadores do sector privado, pois o justo seria haver um único sistema de comparticipações que englobasse de igual modo os funcionários do sistema público e privado.
Mas, quem é que ousará mexer nos chamados "direitos inamovíveis" de 700 mil eleitores?
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