O movimento cívico "Mais Vida, Mais Família" anunciou hoje ter reunido mais de 120 mil assinaturas num abaixo-assinado por "leis de apoio à família e contra o aborto livre", que irá ser apresentardo à Assembleia da República na próxima quarta-feira.
Nas vésperas de os deputados da Nação irem discutir a proposta do PCP que, apoiado numa petição, pede, um referendo sobre o aborto, chega-nos agora a notícia da apresentação de uma outra petição que vai no sentido oposto àquela que vai ser alvo de discussão parlamentar no próximo dia 3 de Março.
A opção encontrada pelos partidos de oposição para fazer a defesa de um novo referendo, apoiada em petições, dá neste tipo de imbróglios e "campeonatos de assinaturas", que só dividem a sociedade portuguesa. Penso que a questão do aborto deve ter em conta, não o número de assinaturas que se arranjam para defender esta ou aquela posição, mas sim o respeito pela lei em vigor, que ainda há cinco anos for "aceite" pela maioria daqueles que resolveram pronunciar-se sobre a mesma. Agora há que respeitar a lei vigente, evoluindo num sentido harmonioso e não radical, não obstante o papel que o Estado deve ter no sentido de apoiar as famílias que têm dificuldades económicas e julgam não possuir meios para criar uma criança. Tudo deve ser feito para que o direito à vida com dignidade não seja questionado...
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