quarta-feira, julho 30, 2003

Isto sim, é discriminação!

Para o próximo mês de Agosto está prevista a abertura de uma escola do ensino secundário na cidade de Nova Yorque, destinada exclusivamente a gays, lésbicas e transsexuais. Isto sim, é o que se pode denominar pelo absurdo da discriminação: ter escolas que recebem alunos, tendo em conta apenas a sua orientação sexual!
Que dirão as organizações portuguesas que congregam entre si este tipo de cidadãos portadores de "disfunções sexuais", acerca da abertura desta escola que constitui em si mesma o pior do que a discriminação sexual pode levar a efeito. De facto, não são essas pessoas que defendem a ideia de que se deve combater a discriminação, o racismo e a xenofobia (e com toda a razão!)? Pois bem, se a Opus Gay e outras organizações desse género vierem defender o que se prepara para fazer em Nova Yorque, estão apenas a revelar a insustentabilidade dos seus princí­pios, pois, efectivamente, quem está a exercer uma atitude discriminatória é o conjunto de gays, lésbicas e transsexuais que se preparam para se inscreverem nessa escola norte-americana.
Seria, efectivamente, um retrocesso no tempo voltarmos a ter escolas destinadas só a cidadãos negros ou raparigas, ou como está prestes a ocorrer em Nova Yorque, a pessoas que sofrem de uma qualquer "disfunção sexual"! Claro que nos próximos dias muito se irá falar acerca desta questão, mas gostaria de saber a opinião dos gays portugueses sobre este tema.
Uma coisa é certa para mim: se vierem defender a criação de escolas para frequência exclusiva desse tipo pessoas, a minha reacção para com elas (que já não é de bom grado) irá ser de total desprezo, pois quem fomenta a discriminação sexual são, de facto, essas organizações. E ainda falam em igualdade de direitos! Essas pessoas que sofrem, quanto a mim, de "perturbações do foro psicológico" devem é tomar juízo e integrarem-se na sociedade sem fazer "alarme" das suas tendências sexuais! Eles que crescam intelectulamente, pois não é com este tipo de ideias (escolas só para gays!) que conseguem a compreensão do resto da sociedade. A minha não a terão certamente!

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