segunda-feira, julho 07, 2003

Porque não tenho pai?

Esta poderá bem ser a questão que muitas crianças farão às suas mães quando tomarem consciência que não tiveram o direito a ter um pai. E, isto, por terem sido fruto de uma auto-inseminação feita em casa por casais de lésbicas. Crianças que foram concebidas por um acto de narcisismo irresponsável e egoísta de mulheres, que não compreendem a importância da figura paternal na educação de uma criança.
A falta de legislação que proíba os casais de lésbicas de terem filhos, torna possível que o homem se limite a ser um mero "dador", ou até "vendedor" de sémen, na concepção de uma criança. Esta deixa de constituir um acto natural protagonizado entre dois seres de géneros diferentes, para se poder tornar num acontecimento negociado, como se de uma banalidade se tratasse. Tudo se passa assim: a lsbica adquire, com a ajuda da sua companheira e, geralmente, junto de um gay, uma porção de sémen que é injectado, durante o período fértil, em si mesma, com o auxílio, apenas, de uma seringa. Depois de várias tentativas a lésbica fica grávida.
Torna-se urgente que, na defesa dos princípios mais elementares da vida e da liberdade (e não da libertinagem), os legisladores do nosso país não permitam que este de instrumentalização da procriação se torne possível.
Como será a vida social de um jovem que toma consciência que não teve direito à presença de um pai e que tipo de ensinamentos, ao nível da família, lhe poderão dar duas mulheres "homofóbicas" que se consideram suas "mães"?
A questão não tem a ver com a defesa de um pensamento conservador e tradicionalista de ideal cristão, como costumam afirmar as associações de defesa das lésbicas, mas sim da defesa dos mais simples valores do bom-senso e da liberdade responsável. Trata-se de não permitir um acto "contranatura".
A procriação humana sempre foi e deverá continuar a ser fruto de um acto entre um homem e uma mulher, e o que as lésbicas pretendem é considerar a concepção numa lógica de puro narcisismo egocêntrico. Estas mulheres têm de compreender que, se optaram por um tipo de orientação sexual desviante, não podem usufruir da capacidade de instrumentalizarem a vida alheia, apenas para seu consolo pessoal.
A auto-inseminação caseira defendida pelas lésbicas não é mais do que a demonstração do abuso de liberdade de que este tipo de pessoas se aproveitam, como se viver numa sociedade democrática e livre fosse o equivalente à completa desregulação dos mais elementares princípios morais e éticos da vida.
Esperemos que, num país em que, felizmente, o racismo e a xenobobia parecem estar a desaparecer, fruto de uma mentalidade cada vez mais aberta e responsável, não haja condescendência para atitudes do mais grosseiro egoísmo levadas a cabo por casias de lésbicas. Não se trata de discriminação, mas sim da defesa de princípios sérios pelos quais uma sociedade se deve reger.

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