segunda-feira, julho 07, 2003

Pipas ao Volante!

Urge realizar um estudo que relacione a peculiar e sinistra genética do povo português com a elevada taxa de sinistralidade em Portugal. Isto a propósito de uma nova teoria que defende a lógica da "dialéctica timidez-álcool".
Na última semana foram apanhados nas estradas portuguesas cerca de 3000 automobilistas com excesso de álcool no sangue. Quantos acidentes e mortes se terão evitado pela acção da Brigada de Trânsito? Não sabemos, mas certamente não foram os suficientes, e, com certeza, que alguns dos desastres entretanto ocorridos foram provocados pelo consumo de bebidas alcoólicas.
Estes números são reveladores de que é ao fim de semana, durante a madrugada, que se torna mais perigoso conduzir nas estradas portuguesas.
Muitos dos frequentadores da noite, seja em bares ou discotecas, não passam sem o consumo de umas cervejas ou bebidas espirituosas, provavelmente, não pelo seu "valor energético", mas sim pelo seu "contributo libertino". De facto, todos sabemos que o típico frequentador destes locais de divertimento nocturno é, maioritariamente, do sexo masculino (por pouco tempo, pois as mulheres saem cada vez mais!) e solteiro, que, acumula álcool, a fim de "libertar os seus neurónios" e, assim, partir à conquista das donzelas. É este tipo de criatura transformada em "pipa humana", que muitas das vezes, provoca acidentes nas estradas portuguesas de extrema gravidade.
Desta forma, prova-se que em Portugal, a maior parte das mortes ocorridas nas estradas, não se deve ao trajecto das mesmas, mas sim, à relação existente entre a necessidade dos jovens noctí­varos de ingerirem lí­quidos (porque não Red Bull?) que provoquem um estado de alma mais provocador e extrovertido, com consequências nefastas ao nível da condução irresponsável (provocada pelo álcool e sono).
Solução: enquanto esperamos pela transformação genética resta-nos um pedido: que as mulheres portuguesas não se façam tão dificeis?!

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